Mais pobres pagam a conta da crise, comenta Rogério Marinho
Os juros não param
de subir no Brasil. Dados do Banco Central apontaram que o juro médio do
crédito foi a 54% ao ano em fevereiro, o maior desde o início da série
histórica. Já os juros do cheque especial passaram a 214,2%, o maior
patamar desde abril de 1996.
Outro indicador expressivo está nos juros do crédito rotativo do cartão de crédito: 342,2% ao ano, segundo o BC.
Para o deputado federal Rogério Marinho
(PSDB), ao manter a elevação dos juros – além do aumento de impostos – o
governo Dilma Rousseff (PT) joga a conta do poder público nas costas
dos mais pobres. O tucano defende que o governo tome medidas mais
efetivas do que as do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda,
Joaquim Levy.
Corte
O parlamentar sugere, entre outras
ações, o corte no número de ministérios – hoje são 39 – e de cargos
comissionados da gestão petista. “Ao agir assim, a presidente Dilma pelo
menos passaria a impressão de que está falando sério quando propõe um
novo ajuste fiscal na tentativa de sanear as contas do país, e não
apenas jogar a conta para os mais pobres, como tem feito atualmente”,
disse Rogério.
O deputado lembrou que o cenário atual
da economia brasileira difere bastante do apresentado pela presidente
Dilma Rousseff ao longo da campanha eleitoral do ano passado – na
ocasião, a petista negou que o Brasil vivia uma crise, o que foi
desmentido pouco tempo depois por atos do próprio governo.
Com informações da Assessoria de Imprensa de Rogério Marinho.
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