Postado às 09h13 •política •Nenhum comentário •Enviar por e-mail
Depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir que a lei da infidelidade partidária não se aplica a detentos de cargos de executivo (prefeitos, governadores e presidentes), a portaria se abriu para muitos fazerem mudança de legenda.
A regra se aplica apenas para detentores de cargos proporcionais, no caso vereadores, deputados e senadores.
No Rio Grande do Norte quem puxará a fila é o prefeito de Macau, Kerginaldo Pinto. Ele trocará o PMDB dos Alves pelo PP do ex-deputado Beto Rosado.
Candidato à reeleição, Kerginaldo sabe que se ficar no PMDB não terá legenda, uma vez que o partido é controlado no município pelo ex-prefeito Flávio Veras, que não o apoiará.
Em Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, o prefeito Fabrício Torquato também mudará partido pelos mesmos motivos.
Ele será candidato à reeleição, mas o DEM, no qual é filiado, tem outro candidato, no caso o ex-prefeito Leonardo Rêgo.
Dessa forma, Fabrício terá que procurar outra legenda, já que o DEM é controlado no município pelo deputado Getúlio Rêgo, pai de Leonardo.
A troca de partido será intensificada até o início de outubro, quando termina o prazo para filiações de quem pretende disputar as eleições municipais 2016.
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