sábado, 20 de abril de 2013

Chuva provoca alagamentos e Defesa Civil realiza intervenções



Nathalia Rebouças/DA REDAÇÃO
A chuva de longa duração, que iniciou na noite desta sexta (19) em Mossoró, ainda persiste até a manhã do sábado (20). Com a intensidade, vários pontos estão alagados, colocando a Defesa Civil do Município em estado de alerta. Segundo Edward Smith, responsável pelo setor, os pontos mais críticos na cidade atualmente são os bairros Planalto Treze de Maio e Quixabeirinha. Mas outros bairros também vivem situação complicada, tais como Alto da Conceição e Santa Delmira.
No bairro Quixaberinha diversas casas foram inundadas. Na rua, Francisco Sabino da Costa, a dona de casa, Francisca Ferreira da Costa perdeu diversos moveis com a inundação. Além dos moveis uma parede da casa caiu e o piso está cedendo. “Nós perdemos tudo. A água começou a entrar durante a noite e não tivemos tempo de retirar os moveis. Agora estou retirando que ainda resta e vamos ficar na casa da minha cunhada, já que a casa apresenta várias rachaduras”, revela Francisca.
Um depósito de moveis localizado as margens da BR-304, saída para Fortaleza-CE, foi alagado e vários moveis foram perdidos. De acordo com funcionários do deposito a inundação teria sido causada pela obstrução de um bueiro, causado pela empresa responsável pelas obras do complexo viário da Abolição. “O dono do deposito procurou os responsáveis pela empresa e eles já estão abrindo o bueiro e a água já está escoando”, disse um dos funcionários.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, o trabalho está sendo realizado desde a noite de sexta e várias secretarias municipais estão realizando esforços em conjunto para minimizar os transtornos causados pela chuva. No bairro Santo Antônio, por exemplo, em locais próximos as galerias de esgoto, a Subsecretaria de Serviços Urbanos está realizando trabalhos para evitar que as águas transbordem e invadam as casas.
A Defesa Civil afirma que as atenções estão voltadas para os bairros Planalto Treze de Maio e Quixabeirinha. De acordo com Edward Smith, esse segundo ponto citado encontra-se em estado mais crítico, devido a presença de uma lagoa nas proximidades da empresa Vipetro. “Nós estamos cadastrando as famílias para fazer a retirada da população do local”, explica.
Com relação ao nível de água do rio Mossoró, o coordenador da defesa civil diz que está sendo feito o monitoramento para que a população ribeirinha não seja prejudicada. “Até agora não há maiores preocupações, mas nós estamos em estado de alerta”, diz.

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