Decisão do TSE complica defesa de Larissa em processo de inegibilidade
Na tarde de ontem (20), o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) apreciou três pedidos dos advogados da
deputada estadual Larissa Rosado, do PSB, contestando as sentenças em
primeiro grau da Justiça Eleitoral de Mossoró. Dois agravos foram
indeferidos e um terceiro, rejeitado.
Ou seja, a situação da deputada perante
a justiça eleitoral ficou mais complicada, não nestes processos, mas
nos outros dois que tiveram origem em Ações de Investigação Eleitoral
(AIJE) que resultou na condenação de Larissa Rosado com perda do mandato
e inegilibilidade de 8 anos.
Veja mais detalhes sobre o mesmo tema no Blog de César Santos
Larissa foi condenada por antecipação
da propaganda eleitoral, vetada na lei eleitoral, nas eleições
municipais de 2012, quando concorreu à Prefeitura de Mossoró, pela
terceira vez.
O TSE julgou três agravos regimentais,
apresentados pelos advogados de Larissa Rosado. A relatora dos três
processos foi a ministra Luciana Christina Lóssio que rejeito um pedido e
indeferiu os outros dois.
Agora, a Deputada aguardará pelo
julgamento do mérito das ações. Larissa foi condenada pelo juiz Herval
Sampaio (33ª Zona Eleitoral de Mossoró), nos processos agravados, sob a
acusação de prática de propagada eleitoral extemporânea/antecipada, no
rádio e televisão.
A decisão de ontem do TSE, torna cada
vez mais distante o sonho de Larissa participar de uma eventual eleição
suplementar em Mossoró, ventilada com a cassação dos mandatos da
prefeita Cláudia Regina (DEM) e de seu vice, Wellington Filho (PMDB),
que estão afastados do cargo deste 5 de dezembro de 2013, conforme
decisão do TRE/RN.
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