arros
NOSSA PRIMEIRA PROFESSORA, NOSSA POETISA JAMAIS DEVE SER ESQUECIDA
A
Fundação Rancho do Sabiá que atua na arte- cultura e cidadania pretende
a partir do centenário da poetisa Maria Barros Feitosa, tornar como
referencia no seio cultural, sua obra, ações e gestos que não podem
esquecidos pela história de Baraúna.
O
encanto, a devoção, a paixão pela educação, o sonho de trazer o
progresso e ajudar este município vem desde sua chegada nas terras do
Rancho do Sabiá, em meados dos anos 30. Maria Barros, entre poucos
moradores que escolheram este chão para viver, foi mais longe, queria
ensinar suas crianças, jovens e adultos. Ela muito jovem, aos 20 anos de
idade, já fazia pelo social, atuava como voluntária da saúde na
erradicação da malária, era catequista e tornava o povoado um lugar
digno de viver, apesar de todas as dificuldades de acesso, agua e
iluminação, mas mesmo assim, superava as adversidades dando tudo de si.
A
escola que montou numa barraca a luz de lampião era a trincheira para
fazer o povo ler e escrever... Maria Barros, queria e fez o melhor para
todos.
Natural
de São José de Campestre-RN, nasceu em 28 de Maio de 1914 se fosse viva
completaria 100 anos. Toda sociedade politica do estado, quando pisavam
em Baraúna faziam visita obrigatória a professora.
Sempre
cobrou das autoridades atenção e respeito. Queria saúde e educação,
sonhava com o progresso. Sabia das potencialidades de Baraúna...
É oportuno destacar que seu legado ficou na história. Mãe, avó e uma desbravadora que orgulha a todos nós .
Assim,
queremos acreditar que basta querer para fazer acontecer, Um exemplo de
mulher destemido e cheia de esperanças. Era assim, Maria Barros, uma
guerreira.
Ela
chegou a lançar duas obras de sua autoria, destacando o encanto da
poesia, o primeiro livro: Retratos da vida, o qual fiz a apresentação
com muito orgulho. A segunda obra foi intitulada de Minha vida... Minha
história... Se pudesse teria lançado mais outros cinco livros, pois,
tinha poesias rascunhadas em seus arquivos.
Em
2007 ela faleceu já aos 92 anos de idade. De lá para cá, sempre é
lembrada pelos os que fazem a cultura local. Agora, é preciso que o
município a torne imortal e selem o compromisso para que nunca
esqueçamos seus feitos, tendo cravada nas paginas de Baraúna sua
dedicação e amor por nossa gente.
Viva Maria Berros!
Viva nossa cultura!
Viva o povo de boa fé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário