Da coluna Nota e Comentários do Tribuna do Norte
Em um momento de crise e ajuste, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu pagar “auxílio-moradia” aos conselheiros.
Trata-se do mesmo procedimento adotado pelo Tribunal de Justiça (TJRN) e Ministério Público (MPRN), que beneficiou magistrados, promotores e procuradores.
A vantagem significa um extra mensal de R$ 4,3 mil.
O contribuinte assiste essas iniciativas com perplexidade, nesta época de extremas dificuldades orçamentárias e financeiras.
Como entender que categorias já privilegiadas, com remunerações muito acima da média, acumulem vantagens?
Como justificar que uma instituição que tem a obrigação constitucional de fiscalizar o uso de recursos públicos, favoreça seus ganhos com recursos extras?
Nota do Blog – Quem está implodindo esse país há séculos não é apenas a corrupção e a impunidade, mas a falta de espírito público e a “legitimação” de “direitos adquiridos” que são imorais, apesar de “legais”.
A elite estatal, com raríssimas exceções, não compreende que o sol deve nascer para todos.
Esse país parece mesmo sem jeito.
E RN, então…
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