País afunda e 10,4 milhões de pessoas já estão desempregadas
Com o país à deriva, sem saber qual será o desenlace do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o desemprego avança a passos largos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) atingiu, no trimestre terminado em fevereiro, 10,2%, o pior resultado da série histórica iniciada em 2012. Já são 10,4 milhões os brasileiros sem trabalho, evidenciado o quadro mais cruel da recessão. Na opinião dos analistas, quanto mais o Senado demorar para decidir se afasta ou não Dilma, transferindo o poder ao vice Michel Temer, mais a economia afundará e maior será o número de demissões.
Num espaço de um ano, o exército de desocupados aumentou 40,1%. Não por acaso, o Brasil lidera hoje no mundo o total de demissões, conforme levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O que mais assusta os especialistas é que o país está vivendo um quadro inédito: tem uma presidente ameaçada de afastamento, que não desfruta da menor credibilidade junto aos agentes econômicos, e há um possível sucessor que já monta sua equipe mas nada pode fazer para tirar o país do atoleiro. Quem paga a conta desse imbróglio, no fim das contas, são os trabalhadores.
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