sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Patrícia Leite

Nova eleição leva Cláudia Regina a trabalhar nome próprio

Secretária de Desenvolvimento Social é um nome de alta confiança de prefeita cassada dez vezes

Anote esse nome: Patrícia Leite.
Patrícia (ao microfone) é a extensão de Cláudia (sentada)
Assistente social e Secretária do Desenvolvimento Social da Prefeitura de Mossoró, originária do movimento estudantil de esquerda na Universidade do Estado do RN (UERN), ainda nos primórdios dos anos 90, ela é um nome guardado pela prefeita cassada – dez vezes – Cláudia Regina (DEM), para substitui-la adiante.
Seria sua opção pessoal, hoje, em caso de uma eleição suplementar que parece iminente e que está sendo apenas adiada.
O cabo-de-guerra político na Justiça Eleitoral, principalmente no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), claramente passou a ser uma chicana (abuso de recursos, sutilezas e formalidades da justiça com finalidade de adiar decisão), que mais dia ou menos dia chegará ao fim.
O tempo “ganho” pode ser o suficiente para Cláudia construir meios para inflar sua escolha e destinar a ela uma transfusão de força e influência catalisadora da massa – pelo viés emocional.
O viés de vítima, que fique claro.
Patrícia não é rosalbista, rosadista ou assemelhados. É fiel escudeira de Cláudia.
Faz parte do fechadíssimo círculo de amigos e confidentes da prefeita, que se esforça para fazer um grupo político dissociado da liderança de Rosalba Ciarlini (DEM) e Carlos Augusto Rosado (DEM).
DEM dividido
A secretária fez-se pela competência e fidelidade, não pelo servilismo de joelhos ou compadrio dependente.
Cláudia sabe que sendo expurgada da vida pública por oito anos, só sobreviverá politicamente na “terra dos Rosado”, se continuar viva politicamente com alguém que seja sua extensão. Patrícia seria sua mais viva esperança, diante do ocaso.
Se prevalecer a vontade do casal Carlos-Rosalba, Cláudia será devolvida à coxia ou à infantaria do grupo, nunca mais ao pedestal de protagonista da política mossoroense, onde chegou pelo próprio esforço e sem o estímulo dos líderes. Escapou ao controle.
Driblou o ostracismo e não aceitou papel secundário, postos que sempre são destinados a quem serve o sistema oligárquico.
Dividido em Mossoró, o DEM não é só Cláudia. Está em duas bandas e com defecções de peso, como da ex-prefeita Fafá Rosado (DEM), que foi cooptada pelo PMDB do presidente da Câmara Federal – Henrique Alves.
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Em caso de eleição suplementar, é pouco provável que reine harmonia para montagem de chapa.
Se foi delicada e tensa a ascensão de Cláudia no ano passado, a contragosto de Carlos e Rosalba, não será diferente numa nova chance eleitoral para o casal impor sua vontade. Há muito mais do que uma prefeitura em disputa.
Patrícia é o nome de Cláudia. Cláudia nunca foi o de Rosalba e do marido Carlos.
Esse é o ponto de partida para compreensão desse intrincado jogo de poder, nos intramuros do Palácio da Resistência.

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