Isso é Brasil
O escândalo da hora é a corrupção registrada pelas câmeras da Globo nos gabinetes do hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Imagens fortes. Cenas pornográficas. Em plena noite de domingo, com o “Fantástico” invadindo os lares das famílias de bem para mostrar o que vermes fazem com o dinheiro público. Assim, como nas vezes anteriores, a reação imediata dos políticos, governantes e opositores. De um lado, a determinação para que o esquema criminoso seja investigado. O governo quer punição, diz. Do outro, a oposição em busca do viés político. Sugere a instalação de uma CPI. Palanque, apenas. CPI só serve para discurso, cabo-de-guerra, jogo de cena. E, ao final, a bela pizza, porque ninguém é de ferro. O Brasil é assim. A corrupção se alastra porque faltam lei e execução penal. No caso de flagrante de funcionários de empresas prestadoras de serviços ao hospital da UFRJ, exibido em reportagem investigativa do Fantástico, não há uma lei que puna os criminosos, isso porque as investidas para drenar o dinheiro não foram concretizadas. E, mesmo essas pessoas mostrando como fazem para roubar o dinheiro público, com cenas gravadas, documentadas e exibidas sem corte, não podem ser punidas porque não existe uma lei. O mais grave, porém, é a certeza de que o esquema de corrupção existe, mas passa ileso, devido à flacidez que o Estado cuida o bem público e à generosidade dos mecanismos fiscalizadores. Daqui a pouco, mais três ou quatro dias, ninguém fala mais do caso. De lembrança, vaga, ficarão apenas os discursos inflamados do momento, de parte a parte, governo e oposição, num jogo de cena desprezível. E lembrar que eles, os políticos e partidos de todos os matizes, deram as mãos para derrubar a resolução do TSE que torna as eleições mais limpas, ao tornar inelegíveis os candidatos que tiveram as suas contas de campanha de 2010 desaprovadas pela Justiça Eleitoral.
O escândalo da hora é a corrupção registrada pelas câmeras da Globo nos gabinetes do hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Imagens fortes. Cenas pornográficas. Em plena noite de domingo, com o “Fantástico” invadindo os lares das famílias de bem para mostrar o que vermes fazem com o dinheiro público. Assim, como nas vezes anteriores, a reação imediata dos políticos, governantes e opositores. De um lado, a determinação para que o esquema criminoso seja investigado. O governo quer punição, diz. Do outro, a oposição em busca do viés político. Sugere a instalação de uma CPI. Palanque, apenas. CPI só serve para discurso, cabo-de-guerra, jogo de cena. E, ao final, a bela pizza, porque ninguém é de ferro. O Brasil é assim. A corrupção se alastra porque faltam lei e execução penal. No caso de flagrante de funcionários de empresas prestadoras de serviços ao hospital da UFRJ, exibido em reportagem investigativa do Fantástico, não há uma lei que puna os criminosos, isso porque as investidas para drenar o dinheiro não foram concretizadas. E, mesmo essas pessoas mostrando como fazem para roubar o dinheiro público, com cenas gravadas, documentadas e exibidas sem corte, não podem ser punidas porque não existe uma lei. O mais grave, porém, é a certeza de que o esquema de corrupção existe, mas passa ileso, devido à flacidez que o Estado cuida o bem público e à generosidade dos mecanismos fiscalizadores. Daqui a pouco, mais três ou quatro dias, ninguém fala mais do caso. De lembrança, vaga, ficarão apenas os discursos inflamados do momento, de parte a parte, governo e oposição, num jogo de cena desprezível. E lembrar que eles, os políticos e partidos de todos os matizes, deram as mãos para derrubar a resolução do TSE que torna as eleições mais limpas, ao tornar inelegíveis os candidatos que tiveram as suas contas de campanha de 2010 desaprovadas pela Justiça Eleitoral.
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