quinta-feira, 29 de novembro de 2012

É TUDO QUESTÃO DE TEMPO, QUEM FAZ UM CESTO FAZ UM CENTO...

Rompe ou não rompe, é o ‘hit’ do momento

PMDB rompe ou não rompe com o governo Rosalba Ciarlini, do DEM? É o assunto da moda. Por consequência, atiça os neurônios dos analistas de plantão e torcedores, também. Pelo termômetro dos comentários, há rompimento.
O senador-ministro Garibaldi Filho está insatisfeito, embora, até aqui, não tenha revelado o motivo da insatisfação. O deputado Henrique Alves, que só pensa na presidência da Câmara dos Deputados, se mantém distante da resenha paroquiana, o que é entendido pelos torcedores do rompimento como um sinal de que quer e vai cortar os laços políticos com a governadora.
O interessante nesse debate é que qualquer coisa que se diga, mesmo que mínima, é vista como um sinal de rompimento.
Noutro dia, Garibaldi disse que o PMDB iria analisar o assunto depois da eleição de Henrique na Câmara, marcada para fevereiro de 2013 – daqui a três meses. Foi o suficiente para alguém afirmar que era um “sinal de rompimento”.
Parece a história do apostador contumaz que sonhou com um “pé de coco” e fez uma fezinha no Galo do “jogo do bicho”. Questionado, decifrou: o coco descascado vira quenga, que no popular é rapariga, que por sua vez é galinha, e galinha é a mulher do galo. Não ganhou a aposta, mas justificou o jogo, e ai de quem o questionasse.
Voltando a Garibaldi, na mesma entrevista ele disse que não seria candidato a governador. Disse o “não” com todas as letras, porém não convenceu os defensores do rompimento. “Garibaldi é manso, não quer assumir a candidatura agora, mas será candidato depois de romper com Rosalba”, justificaram.
Outros defendem – e escrevem – que a intenção dos Alves é lançar o jovem deputado Walter, filho de Garibaldi, à sucessão estadual. Tudo no campo da adivinhação.
Até aqui, porém, ninguém – de público – questionou: será que os Alves querem romper mesmo?  E se querem, qual é o projeto para 2014?
Para não ficar de fora da moda do momento, a coluna vai fazer uma mistura de nomes, que certamente terá pouco ou nenhum futuro:
Rompendo com Rosalba, os Alves podem lançar o vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado, para oferecer palanque a Henrique Alves, candidato ao Senado Federal (esse é o único projeto assumido de público pelos Alves para 2014).
Ou o PMDB se uniria ao PT, com a companheirada oferecendo o candidato a governador: Fernando Mineiro ou Fátima Bezerra.
Quem sabe, a reunificação dos Alves com o prefeito eleito Carlos Eduardo (PDT) assumindo a cabeça de chapa e deixando a Prefeitura de Natal para a sua vice Wilma de Faria?
Pura imaginação.
SERÁ A PROXIMA VITIMA DOS ALVES, OS BICHOS SÃO NOTA DE TRINTA...
Ops: os Alves ainda não romperam.

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