O brasileiro nasce num país de abundância, mas contraditoriamente cresce
na escassez. Vive um conflito íntimo-social entre esperança e
mesquinharia. A primeira advém da intuição de viver num país de riquezas
naturais exuberantes e alegrias contagiantes, enquanto a segunda
justifica o endividamento das elites egoístas por não repartir seu prato
de abundância. O resultado deste conflito não poderia ser outro que a
desconfiança, a insegurança e o protesto.
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