Somos cidadãos romanos!
Como cidadãos romanos, Paulo e Silas não deveriam passar pelo que passaram em Filipos. Existe lei e a lei é para ser cumprida. Pela lei do Império, nenhum cidadão romano poderia receber açoites e ser encarcerado ou morto. Caso houvesse cometido crime, as punições deveriam ser precedidas por julgamento. Tudo o que se fez em Filipos estava errado. Por essa razão, Paulo não quis ser solto de qualquer maneira. O cristão não precisa engolir tudo o que se faz contra ele. Pode denunciar, protestar, clamar por justiça e até praticar a desobediência civil em casos extremos. Mas ele não pode odiar nem vingar-se.
A reação de Paulo e Silas foi: “Eu e Silas somos cidadãos romanos e, mesmo assim, sem termos sido julgados, fomos surrados em público. E depois nos jogaram na cadeia. E agora querem nos mandar embora assim em segredo? Isso não! Que as próprias autoridades romanas venham aqui e nos soltem!” (16.37). Para reparar o erro, as autoridades romanas foram até a cadeia, pediram desculpas e os tiraram da prisão (16.39).
Da cadeia foram direto para a pousada de Lídia e ali “encontraram-se com os irmãos” (16.40). Esta informação pode significar que outras pessoas, além de Lídia e os seus, teriam se convertido. A jovem adivinhadora seria uma delas? O Senhor teria aberto posteriormente a mente de alguma outra mulher que estava com Lídia no lugar de oração? Depois de animarem a todos (uma característica do ministério de Paulo), eles foram embora, deixando ali uma igreja organizada. É bem possível que Lucas tenha permanecido em Filipos.
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