domingo, 26 de outubro de 2014

Rapidinhas do sábado....

Mar de lama...corrupção e roubalheira explícita do PT... O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras...
Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante
quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.  Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
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Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele 
aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.  Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a ­parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. 
Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.  Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.  Gabrielli poderia ter realizado toda essa 
manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.  Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O 
dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.  Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que 

vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”. Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e 

conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega. Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora 
petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef. Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar. Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de 

campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas. O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identificado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de
campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

Obs do blog: Depois de todas essas provas que provam a roubalheira explícita do PT utilizando a máquina do governo...precisa dizer mais alguma coisa?...é isso que você quer para o Brasil?...entregue nas mãos de corruptos desmascarados por doleiros e ex-diretor da Petrobrás?...se é isso que você acha que o Brasil merece...vote na Dilma e aguente mais 04 anos de roubalheira...se você acha que não e que o Brasil precisa mudar e acabar com essa roubalheira...vote com Aécio...você decide...
O povo está pulando e não consegue mais parar...

Mossoró nesta quarta-feira, 22, para acompanhar Robinson Faria 55 na última passeata dele no município antes da vitória. O movimento, que partiu do bairro Santo Antônio, comandado pelo prefeito Francisco José Júnior com apoio dos vereadores e lideranças, mostrou a força das campanhas de Robinson e Dilma. A movimentação marcou a adesão do suplente de vereador José Domingos Gondim, o Zé Peixeiro, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).  Robinson disse que não poderia deixar de vir a Mossoró para agradecer novamente pelo empenho da militância e a vontade da população de fazer mudança. Agradeceu a maioria que conquistou sobre o adversário e voltou a dizer que confia 

que a cidade vai lhe dar a vitória no segundo turno. “Tenho repetido todas as vezes que venho aqui que Mossoró será a fiel da balança na minha campanha, foi assim no primeiro turno e será assim no próximo domingo”, destacou o postulante à chefia do Poder Executivo.  O candidato do PSD reforçou o compromisso de vir a Mossoró ainda no domingo para comemorar a vitória fazendo a tradicional descida do Alto de São Manoel. Disse ainda que, logo nos primeiros dias de janeiro, ao assumir o governo, estará na cidade para começar as primeiras ações. “Vou usar todo o meu tempo para trabalhar pelo Rio Grande do Norte, para que o Estado se recupere das dificuldades e as ações sigam beneficiando todo o nosso povo”, enfatizou o vice-governador Robinson Faria.  Um dos pontos altos do movimento desta quarta foi a adesão do ex-vereador Zé Peixeiro, primeiro suplente do PMDB. “Aqui no Santo Antônio nós já tínhamos o apoio de Chico da Prefeitura e do vereador Heró, mas agora o time está completo com a chegada do amigo Zé Peixeiro, que deixa o lado de lá para somar nesta grande vitória”, destacou o
prefeito Francisco José Júnior, enfatizando a importância da vitória de Robinson e voltou a cobrar da militância o voto casado. “Eu voto em Robinson Faria e voto em Dilma Rousseff e é assim que peço para que nossa militância faça, não por mim, mas pelo bem do Brasil, sobretudo de Mossoró, que terá alinhado um prefeito, um governador, uma senadora e uma presidenta da República”, completou o chefe do Poder Executivo mossoroense.  O candidato ao Governo do Estado, Robinson Faria, deu continuidade à Caravana da Vitória, de Mossoró, ele seguiu para as cidades de Apodi e Felipe Guerra. Encerrando a campanha no interior do Estado, Robinson levou uma multidão às ruas vestida de vermelho.  Em Mossoró, o candidato fez carreata no bairro Santo Antônio com o prefeito
Francisco José Júnior, a senadora eleita Fátima Bezerra e o deputado federal Fábio Faria. Lá, ele recebeu o apoio do vereador Negão de Pajoca e de seu grupo político e lideranças de São José do Seridó.  Uma multidão aguardava o candidato na avenida principal de Felipe Guerra para o comício. Com a presença dos ex-prefeitos Hugo Costa e Braz Costa, Robinson reafirmou seu compromisso de ser o melhor governador que o Rio Grande do Norte já teve e pediu empenho dos eleitores até o próximo domingo para multiplicarem os votos. “Estou na frente nas pesquisas, mas precisamos continuar trabalhando até lá. Eleição a gente só ganha no dia”, ressaltou.  O Calçadão da Lagoa foi pequeno para a multidão que se reuniu para ouvir o discurso de Robinson Faria. O prefeito Flaviano Monteiro preparou uma festa para receber o candidato ao Governo e a senadora eleita Fátima Bezerra. “Se vocês acreditarem, eu vou ser o governador do Rio Grande do Norte. Para isso, preciso do esforço e do empenho de vocês até o próximo domingo”, conclamou o candidato Robinson Faria.
Exemplo de cidadania...
O juiz eleitoral afastado da 33ª Zona Eleitoral (Mossoró), José Herval Sampaio Júnior, conseguiu liberação médica para sair do repouso doméstico no próximo domingo (26). Quer ir votar. Ele sofreu acidente no trânsito há poucos dias. Passou por duas cirurgias (clavícula e bacia), tem um dos braços imobilizado e arranhões por várias partes do corpo. Mesmo “moído” e agradecendo estar com vida, após ser atropelado quando fazia corrida de rua em Mossoró, em rotina matinal, resolveu que vai votar. - Acho que é também uma forma de dar demonstração pessoal em defesa do voto, contra essa onda de falso protesto com abstenção, voto nulo ou branco – diz ao Blog. Herval votará às 8h na secção de número 9, no edifício sede do Serviço Social da Indústria (SESI). - Vou em cadeira de roda, com minha mulher Cheina e uma enfermeira, mas vou (risos) – afirma. A juíza da 34ª Zona Eleitoral, Ana Clarisse Arruda Pereira, prometeu também acompanhá-lo. Na 33ª Zona Eleitoral, a titularidade voltou ao judicante Patrício Lobo, a quem Herval substituíra em face de problemas de saúde dele. (blog Carlos Santos).
Obs do blog: Realmente uma grande pena a ausência do juiz eleitoral Herval Sampaio nessas eleições do segundo turno, um combativo guerreiro contra a corrupção eleitoral. Espero que se recupere o mais rápido possível e volte a exercer sua profissão com dignidade, honestidade e imparcialidade como sempre fez. Queremos parabenizar também o excelente trabalho do chefe do cartório eleitoral da 33 zona, Luís Sérgio, que vem desempenhando a contento seu trabalho em Baraúna.

                                                 Está chegando a hora - Carmem Costa

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