domingo, 24 de maio de 2015

Caldeirão do diabo
O professor e radialista Michel Charles, em nota ao titular da coluna, comenta a péssima posição de Mossoró no ranking das cidades mais violentas do mundo, entre as 50 primeiras.
Uma opinião lúcida, em que ele cita elementos que contribuíram para o estado de insegurança por que vive a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte e as consequências que isso pode trazer para o futuro do desenvolvimento econômico e social.
Leia:
“Prezado César Santos, saudações. Dados do instituto Igarapé, apresentando Mossoró entre as 50 cidades mais violentas do mundo, sendo a 17.ª do Brasil, põem a nossa cidade em uma linha tênue e que em médio-longo prazo poderá causar um ônus à vida social e econômica.
Quem quer morar ou investir em uma cidade com essa referência?
Ter um “empreendimento” como o presídio federal seria mera coincidência?
Desde o momento que surgiu esse presente de grego para Mossoró, você foi um dos poucos defensores, chamando a atenção que estávamos recebendo de Lula (então presidente da República) e Vilma de Faria (então governadora do RN) uma “bomba relógio” que agora começa a explodir.
Quantos políticos defenderam a cidade da resistência a resistir a essa invasão mais nociva que a dos cangaceiros de Lampião? Lamentável, mas creio que merece análise a razão dessa circunstância. Um mal adquirido que ainda não podemos mensurar o prejuízo que teremos com a disseminação desses dados. Uma solução emergencial precisa ser pensada.

O tempo dirá.

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