domingo, 16 de agosto de 2015

### - Ordenado a amar. - ###

sábado

Toda a Lei se resume num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Gálatas 5.14)
As pessoas que pensam que têm uma boa compreensão acerca do mandamento do amor estão muito enganadas. Certamente elas têm esse mandamento escrito em seus corações. Por natureza, elas sabem que devem fazer aos outros o que querem que seja feito a elas (Mt 7.12). Isso não significa que elas verdadeiramente entendem isso, pois, se assim fosse, elas também o mostrariam em suas ações e prefeririam o amor a outras obras. Elas não fariam tanto caso de suas fantasias e superstições, que nada valem. Alguns exemplos de tal comportamento incluem andar por aí com expressão triste e cabisbaixo, ser celibatário, comer somente pão e beber somente água, viver no deserto, vestir-se como maltrapilho e assim por diante. Essas obras são estranhas e supersticiosas, são obras que essas pessoas escolhem para si, as quais Deus não exige nem aceita. Elas consideram essas obras tão gloriosas e santas que lançam uma sombra negra sobre o amor, o qual é o sol que brilha sobre todas as obras. A cegueira da razão humana é tão ilimitada e incompreensível que a razão não pode chegar a um entendimento correto da fé, muito menos pode fazer julgamentos corretos sobre a vida e as obras.
Portanto, devemos resistir fortemente às nossas próprias opiniões. Em questões relacionadas à salvação, nós, por natureza, preferimos fundamentar nossas opiniões em nossos próprios corações do que fundamentá-las na Palavra de Deus. Também devemos nos contrapor fortemente à máscara e à auréola de obras escolhidas por nós mesmos. Em vez disso, devemos aprender a valorizar a nossa vocação e as responsabilidades que a acompanham. Apesar de isso envolver obras que parecem insignificantes e desprezíveis, essas obras, sim, são ordenadas por Deus. Por outro lado, devemos menosprezar as obras que a razão escolhe fazer e que estão fora do mandamento de Deus, não importando quão gloriosas, significativas, maravilhosas ou santas elas possam parecer.

Nenhum comentário: