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sábado, 9 de abril de 2016
A inversão de valores é odiosa A vassoura ganhou fama no primeiro ano do primeiro governo Dilma (PT), em 2011. Meia dúzia de ministros foi exonerada depois de flagrados em casos suspeitos de corrupção. Todos remanescentes do governo do companheiro Lula (PT) e viciados num ambiente tomado pela falta de moral e ética. Logo, a presidente ganhou cartaz de “faxineira da corrupção”, que não deixava varrer para debaixo do tapete as sujeiras do Planalto, no melhor exemplo de não rouba, nem deixar roubar. Os brasileiros acreditaram que era para valer. Poderia ter sido, não fosse a necessidade de Dilma recorrer a companheirada para salvar o seu governo, depois de atingido de morte pelo petrolão. A presidente se despiu do avental ético de faxineira moralizadora para vestir a manta de conivente. A mudança pariu uma presidente completamente comprometida com o erro, desleixada com a ética e a moralidade. Na primeira revelação de um dos delatores da Lava Jato, Dilma esperneou contra os fatos para desqualificar o colaborador da Justiça, declarando que “não respeito delatores”. Fosse a faxineira da corrupção, como se apresentou lá atrás, teria dado crédito aos detalhes revelados pelos delatores e apoiado as investigações do maior esquema de roubo do dinheiro público da história do Brasil. Mas não, Dilma preferiu andar na contramão da honestidade, combatendo e transformando em inimigos todos aqueles que ousassem trabalhar ou apoiar as investigações do petrolão. O juiz Sérgio Moro foi eleito por ela o inimigo número 1, pelo simples fato de ser cumpridor do seu dever como servidor público que deve zelar pelo patrimônio da nação. Dilma não deveria apoiá-lo ao invés de condená-lo? A inversão de valores não tem limites. Agora, a presidente explodiu contra o que ela chama de “vazamentos seletivos”, depois da delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez ter emergido ao conhecimento público, com a revelação de que o dinheiro de propina da Petrobras oxigenou o caixa de campanha do PT em 2010 e 2014, em forma de doação legal de campanha, devidamente registrada na Justiça Eleitoral. Sem defesa, ou se tem não apresenta, Dilma preferiu enxergar no noticiário a intenção dos opositores de “criar um ambiente propício ao golpe”. E na certeza que muita coisa ruim do seu governo ainda será revelada, a presidente alertou que podem surgir novos “vazamentos oportunistas e seletivos”, sugerindo perseguição. Francamente. Esse tipo de discurso não cabe mais. Os brasileiros não aceitam. E exigem que a faxina seja feita com as ferramentas da democracia.
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