quinta-feira, 26 de julho de 2018

Fake news ameaça a boa informação nas eleições deste ano
INDÚSTRIA DA CONTRA VERDADE
A notícia é da Veja:
"O Facebook removeu nesta quarta-feira 196 páginas e 87 perfis brasileiros que, segundo comunicado da rede, “violavam as políticas de autenticidade” da plataforma. Essas páginas e perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação", diz o texto. E segue:
"Dentro dessa rede coordenada para a divulgação de fake news estão diversas contas associadas ao Movimento Brasil Livre (MBL), entre elas o perfil de Renan Santos, um dos coordenadores do grupo. Pelo Twitter, o MBL se posicionou, dizendo que foram “derrubados perfis de pessoas reais”, que, se tratavam, dizem, de “blogs e perfis que eram públicos e apresentavam fontes de tudo que diziam”.
O Facebook não divulgou, em seu comunicado, os nomes das páginas nem os conteúdos excluídos. Entre as páginas que estão fora do ar estão as dos sites Jornalivre e O Diário Nacional e a do Movimento Brasil 200, grupo de empresários liderado pelo empresário Flávio Rocha, que até a semana passada era pré-candidato à Presidência da República pelo PRB com o apoio do MBL.
Facebook nega que a exclusão se deveu pela divulgação de fake news e cita violação às suas políticas de autenticidade. A rede não especifica quais foram os pontos violados, mas elenca quais ações ferem as regras. São contas com nomes falsos ou que participem de “comportamentos não autênticos coordenados”, como enganar os usuários sobre origem do conteúdo, destino de links externos e tentativas fraudulentas de incentivar compartilhamentos, curtidas ou cliques."
O material jornalístico da revista diz ainda que "o Facebook tem sofrido cobranças em todo o mundo por ser uma plataforma crucial na divulgação de notícias falsas. Em janeiro, reportagem de VEJA mostrou quais são os maiores alvos de fake news na política dentro de posts da plataforma. Neste mês, um novo levantamento exclusivo da revista mostrou os temas mais usados em textos mentirosos com orientações de saúde que também se espalham pela rede social."
Por fim, a Veja lembra que "no ano passado, a empresa reconheceu que sua plataforma havia sido usada para o que chamou de “operações de informação” que usaram perfis falsos e outros métodos para influenciar a opinião pública durante a eleição norte-americana de 2016."
Não há dúvida, portanto, de que o fake news é o 'monstro' da hora.

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