terça-feira, 21 de agosto de 2018

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Governo do Rio Grande do Norte gasta errado, segundo estudo Folha/Datafolha
RN OCUPA POSIÇÃO DA VERGONHA
O Rio Grande do Norte ocupa a 23ª posição do Ranking de Eficiências dos Estados - Folha (REEF-F), que qualifica os estados que entregam mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população, usando o menor volume de recursos financeiros. A situação do RN só não é pior do que o Acre, Pará e Amapá.
Segundo a pesquisa feita pela Folha/Datafolha, o índice alcançado pelo RN é de apenas 0,259, numa comprovação, em números, de que o governo não cumpre funções básicas previstas em lei segundo seus recursos financeiros.
O ranking é elaborado levando em conta 17 variáveis agrupáveis. O RN ficou abaixo da média nacional em cinco dos seis componentes. A única que o estado alcançou a média nacional foi em infraestrutura, levando em conta o atendimento de água, esgoto e as condições técnicas das rodovias.
Na educação, o RN tem 90,6% das crianças entre 6 e 14 anos matriculadas no ensino fundamental, mas entre os jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio, o percentual cai para 46,9%.
Na saúde, o estado oferece 83,2% de cobertura por equipes de atenção básica e 1,6 médicos a cada mil habitantes. Bem abaixo do necessário.
No funcionalismo, a pesquisa aponta que o RN gastou 58,9% (R$ 6,2 bilhões) de sua receita total com servidores, sendo 32,6% para pagamento de ativos e 26,3% para inativos.
Pois bem.
O ranking deixa claro que o Estado do Rio Grande do Norte é ineficiente. Falha nas áreas mais básicas, porém vitais, como educação, saúde e segurança pública. A pesquisa Folha/Datafolha, publicada no domingo, 18, comprova o que o cidadão sente na pele, no dia a dia.
Esses números devem servir para o debate da campanha eleitoral que está começando. Precisam ser colocados à mesa para que os candidatos a governador possam planejar o futuro do Rio Grande do Norte.
É isso que o cidadão-eleitor deve exigir dos postulantes. Um debate sério, baseado na realidade do RN, principalmente nas áreas mais necessitadas que, por consequência, envolve todas as outras de obrigação pública.
Além do ranking elaborado e divulgado pela Folha, os candidatos a governador tem também o diagnóstico do "Mais RN", que apresentou a agenda "Pacto de Resgate Potiguar", com 44 pontos que contemplam os segmentos de desenvolvimento do estado.
O conteúdo está aí. Vamos ao debate sério. Pelo menos, isso.

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