sexta-feira, 11 de setembro de 2015

### - CRÔNICA DE DANIEL. - ###

### - Há se não fosse Deus na minha causa, eu já teria sucumbido do meio dos outros, os meus adversários são muitos, não que eu os tenha conquistados por meu interesse mas por lutar pelos que ficam calados com medo, e nada fazem para melhorar a nossa vida de forma coletiva em favor uns dos outros, digo sempre e me faço esta pergunta, como posso libertar aos escravos que amam os grilhões, somos consumidos pela corrupção, pelos desmandos dos governantes que traem a si mesmo a Deus e os que confiam nele, nascido nesta terra que jorra leite e mel, Pai que cria seus filhos e Baraúna é esse Pai provedor de tudo que necessitamos para vivermos e vivermos bem, o que esse Pai provedor tem recebido dos seus filhos tidos como ilustres, que lamentavelmente tem subtraído do seu povo em seu favor e em detrimento do povo que confiou seus destinos  na mão dele, numa luta de gigantes pela vontade e capacidade de luta do povo e outro pelo poder do dinheiro, espero que judas tenha sido condenado ao inferno por outras coisas se foi por ter traído Jesus sei que poucos verão a luz do céu, todos os dias sou convidado a fazer parte de um projeto para Baraúna sobreviver aos atentados de pudor ao erário público pecado que tem levado muitos a traírem seus companheiro e o povo em geral, seus princípios que morrem aos poucos por não suportar a tentação do dinheiro que sucumbiu a Judas. Ao longo de trinta e seis anos de luta em favor da minha terra tenho tido como recompensa a ingratidão,  traição aos meus princípios de defender a meu povo, nem sempre a luta é para recebermos os louros mas sim o reconhecimento e a gratidão como galardão pelas lutas e vitórias conquistadas com suor e fadiga. Mas mesmo assim, farei tudo de novo com o mesmo amor e carinho que tenho por minha terra aguerrida de Baraúna, relembro agora as memoráveis batalhas nos momentos de intensa dificuldade que passou eu e meus irmãos Baraunenses, lá pelos idos de 1983 o quinto ano de seca no nordeste a terra gritava de sede e o povo desesperançados quase descrente e nós humildemente estávamos lutando ainda ser ter tomado posse no nosso primeiro mandato de vereador e já estávamos batendo a porta do governador José Agripino que fez por Baraúna o que ninguém fez em todos os tempos, na cheia fenônimo inédito em 1985, podemos marcar esses dois tempos como o mais cruel e difícil para nossa gente. Quero frasear ao meu ilustre irmão Aurino Costa Barbosa que dizia, Baraúna quem te usa não te ama. Parece sermos masoquistas acostumados a dor que de vez em quanto torna-se dilacerante e insuportável, agonizante parecendo o fim, mas das cinzas ergue-se uma esperança que brota da cepa e da cepa uma flor, dando-nos nova capacidade para enfrentarmos o nosso maior inimigo, o egoísmo, a ganancia, o clube do eu sozinho, somos como disse Deus a abraão farei te ti uma tão grande nação como os grãos de areia da praia, fomos rancho do sábia poço de Baraúna, distrito de Baraúna hoje somos um município promissor uma cidade em desenvolvimento, o nosso primeiro filho formado foi Gledson Paz de Lira, hoje tenho a honra de dizer que meu filho também é Dr bacharel em direito advogado inscrito na O A B, Gledson ou seu Leon nos dá esse exemplo que nos arrastam para o futuro com mais confiança e certeza. - ###

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