quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Maia tenta obter a reeleição já no primeiro turno

Antes mesmo de formalizar sua candidatura, Rodrigo Maia acumula uma musculatura política que o faz sonhar com a reeleição à presidência da Câmara já no primeiro turno. Com o apoio cada vez menos velado do Planalto, Maia coleciona adesões. Além do seu partido, o DEM, já tem do seu lado: PMDB, PSDB, PSB, PPS, PV, PRB, PTN… E acaba de adicionar ao seu balaio de votos a bancada do PSD, que, para se juntar à caravana do favorito, rifou um candidato próprio, Rogério Rosso, e refugou um potencial aliado, Jovair Arantes, do PTB.
Ironicamente, Rodrigo Maia está prestes a solidificar seu plano de prevalecer no primeiro round graças a um tônico que sua candidatura deve receber do PT e do PCdoB. Está no páreo a candidato André Figueiredo, do PDT, legenda que se opôs ferozmente ao impeachment de Dilma Rousseff. Mas os petistas e os comunistas do B preferem aderir ao candidato do governo que chamam de “golpista”.
Se Deus intimasse os materialistas do PT e do PCdoB a optar entre a coerência e as vantagens que Maia lhes oferece, os ex-soldados de Dilma responderiam, em uníssono: “morra a coerência!” Num ambiente assim, só o Supremo Tribunal Federal poderia retirar de Rodrigo Maia a poltrona de presidente da Câmara.

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