terça-feira, 30 de outubro de 2012

O QUE EU NÃO ESQUECI...



E tendo esse apoio tão importante da imprensa de Mossoró ousamos outros passos na luta que apenas tivera inicio. O então sub Prefeito do distrito de Baraúna Francisco Leandro de Medeiros tinha feito uma doação de terrenos na zona norte do distrito e tinha-se começado umas construções de casas na maioria casas de taipa mais que não tinha a menor estrutura como energia, saneamento. E engajamos a nossa luta também em favor destas duas coisas tão importante para nossa comunidade. A cidade aflita era o programa de radio mais ouvido na região de Mossoró e nos serviu de trampolim para buscarmos uma forma de sensibilizar o então prefeito de Mossoró João Nilton da escócia e acabamos por conquistar o beneficio da energia. A luta pela emancipação tomou um alento com a promessa feita pelo governador Larvozier maia que em 1978 num comício na praça do mercado como chamávamos fez uma promessa como homem e não segundo ele como político, se Baraúna desse um voto de maioria a seu candidato na época Jessé Pinto freire ao senado da república, e deu 17 votos ele daria a Baraúna as três coisa que o povo sonhava, que era a emancipação política e administrativa do nosso distrito da cidade de Mossoró que nos explorou desde do inicio da nossa colonização que teve inicio por volta dos anos 20, neste tempo Baraúna era conhecida como o rancho do sabiá. O  nome dado a esta cidade de Baraúna é atribuído a um Sr chamado de João Baraúna caçador que por aqui caçava pois éramos muito ricos de caças. Outros atribuem a uma árvore muito frondosa que tinha no citado rancho por nome de uibiraúna. O segundo  Morador ainda vivo que é no caso do Sr Luiz Martírio que foi o segundo morador desta cidade, o primeiro foi João Batista Dantas conhecido como João Batista coco. Componha esse grupo Guilherme Freire e outros. Segundo sonho era a estrada que liga Mossoró a Baraúna. E terceiro era o saneamento d’água. Deste momento em diante a lutar tomara mais robustez e as nossas reuniões começaram a aumentar e foi  crescendo e outras pessoas começaram a acreditar que a coisa tinha tomado corpo e tudo começou a ter um novo ânimo. O governador Larvozier Maia tinha pela frente três anos de governo. O regime ditatorial já dava sinais de fraqueza e se via no fundo do túnel uma luz que era o brilho da democracia. Me lembro que em 1978 eu tinha escrito no meu muro, abaixo a ditadura e viva a democracia. 

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