Haddad começa a fatiar prefeitura de São Paulo com Maluf...
Faço
minhas, as palavras do colunista Josias de Souza, da Folha de S.Paulo,
no texto de ontem intitulado “O ‘novo’ pão dormido”. Leia: “No Brasil, o
lixo da política normalmente é reciclado pelo esquecimento. Os
prestigiados de hoje eram os poderosos de ontem. E não precisam adaptar
nada para continuar dando as cartas. Basta que acomodem seus interesses
ocultos atrás da boa estampa de um gestor ‘novo’. Fernando Haddad, por
exemplo, empresta sua aparência de garotão ao velho e bom Paulo Maluf.
Pisando nos seus princípios distraído, Haddad negocia a entrega de uma
secretaria da prefeitura petista de São Paulo ao PP de Maluf. De
repente, chega da ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, a notícia de
que o neo-aliado foi condenado a devolver o dinheiro que desviou do
município. Coisa de US$ 22 milhões. Com juros, US$ 32 milhões. Em moeda
nacional: R$ 66,2 milhões. Supremo paradoxo: enquanto analisa como vai
pagar a Maluf a fatura do apoio emprestado na campanha, Haddad precisa
agora planejar a repatriação do dinheiro desviado por ele e já bloqueado
em Jersey (continua nas notas).
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