domingo, 31 de março de 2013

Diretórios vão exigir parâmetros

O advogado Erick Pereira, especialista em Direito Eleitoral, observou que, embora a verticalização (quando os partidos são obrigados a reproduzirem as alianças nacionais) não esteja em vigor no Brasil, os diretórios das legendas poderão fixar limites para os palanques.

Ele chamou atenção que até 180 dias antes do pleito os diretórios partidários podem definir regras. “E os diretórios regionais precisam respeitar as regras nacionais”, destacou.

Erick Pereira avaliou que a sucessão de 2014 “se desenha muito problemática na regional”. “Acho que os partidos irão editar resoluções para as alianças. Hoje as resoluções são muito pouco usadas, mas acredito que elas poderão surgir para o pleito do próximo ano”, destacou.

Coligação

As resoluções as quais o advogado se refere foram usadas, por exemplo, na eleição de 2012, quando o PT proibiu de ser firmada qualquer coligação nos municípios com o DEM e o PSDB, dois oposicionistas dos petistas no plano nacional.

O advogado Erick Pereira avalia que a inexistência da verticalização é saudável porque permite a pluralidade partidária, fortalecendo a autonomia dos partidos. “No Brasil hoje não tem ideologia programática, há peculiaridades regionais e o fim da verticalizaçã fortalece a autonomia dos partidos”, completou.

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