Conversei longamente nesse último final de semana com um integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, o GAECO, órgão do Ministério Público do RN (MPRN). Entre outros assuntos, a “Operação Dama de Espadas”, que apura desvios de cerca de R$ 5,5 milhões da Assembleia Legislativa em legislatura passada.
Ouvi alguns esclarecimentos importantes do meu interlocutor.
Segundo esse promotor, que reservo o nome a seu pedido, “foi o próprio MPRN que pediu para o processo ser encaminhado para o Supremo Tribunal Federal (STF), pois alguns desembargadores se apresentaram sob suspeição para qualquer decisão”.
Reiterou que o Ministério Público está confiante na retomada das investigações.
À medida que forem surgindo eventuais nomes com foro privilegiado, caso de algum deputado, por exemplo, o procedimento será igual ao que ocorre na Operação Lava Jato, com o juiz de primeiro grau “encaminhando para Brasília, sem que a apuração sofra paralisação”.
O nome que aparece de forma mais proeminente na Dama de Espadas, é o da ex-procuradora da AL Rita das Mercês Reinaldo, que chegou a ser presa, mas ganhou habeas corpus.
Entretanto há muito mais a ser apurado e alguns nomes, que podem ser implicados, podem fazer parte de um patamar mais acima da exposição que “Ritinha” chegou.
À semana passada, a questão foi levantada pelo jornalista Ricardo Rosado do portal Noar (veja AQUI), raciocinando que as investigações poderiam simplesmente ter arquivamento. “Não creio”, disse meu interlocutor do Gaeco.
Nada mais posso adiantar, apesar da vontade.
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