terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Carlos Eduardo começa a caminhada O prefeito natalense Carlos Eduardo Alves reuniu prefeitos, vereadores e lideranças da política interiorana filiada ao partido que ele preside, o PDT. Foi no último final de semana. Logo, ganhou força a especulação que ele estaria iniciando a caminhada rumo à disputa pelo Governo do RN em 2018. Nenhum exagero. Carlos Eduardo é o nome da oposição para enfrentar o governador Robinson Faria (PSD) na próxima campanha eleitoral. Não tem outro, reconheça-se. E Carlos Eduardo quer ser governador, embora não admita nem que a “faca entre”. Se perguntado, ele repete o disco: “Ainda é muito cedo para falar sobre sucessão de 2018.” É não. 2018 está bem aí. Daqui a pouco, o filho do ex-prefeito de Parnamirim e deputado Agnelo Alves (falecido em 21 de junho de 2015) sai da toca da capital para visitar o interiorzão, sofrido pela falta de chuva e pelo excesso de violência. Apresentará a sua gestão na Prefeitura de Natal como modelo de boa administração, mas, claro, se admitir que quer ser governador. Tática que se repete e que o povo finge que não está percebendo. Bom. O fato é que a sucessão de 2018 já está em pleno vapor, dos bastidores à superfície, ganhando forma e, por consequência, alinhando o caminho de quem vai participar do processo com intenções proporcionais: Assembleia Legislativa, Câmara e Senado. O favoritismo de Carlos Eduardo à candidatura ao governo, além de ter sido oxigenado pela vitória à reeleição acachapante nas eleições de 2016, é alimentado, também, pela ausência de nomes. Quem na oposição se destaca ou se apresenta como um bom nome? Não tem. Poderia ser o ex-ministro Henrique Alves, presidente estadual do PMDB, que aparece no retrovisor do eleitor potiguar por ter disputado (sem sucesso) as últimas eleições para governador, mas ele enfrenta enorme dificuldade no mar revolto da Lava Jato. Não sabe se chegará 2018 com liberdade para ser candidato. O PT poderia ser uma alternativa, mas o partido está mortinho da silva, devendo somar todos os esforços para tentar, pelo menos, renovar o eterno mandato do deputado estadual Mineiro. Um grupo de empresários liderado por Marcelo Alecrim seria o novo se o próprio Alecrim não tivesse tantos amigos (e favores) no seio da política potiguar. Portanto, só tem Carlos Eduardo e ele só não será candidato a governador se não quiser. Mas, antes que alguém venha a imaginar que a coluna está sugerindo uma eleição tipo WO, um alerta: o governador Robinson enfrenta enormes dificuldades, mas não está morto. Tem lenha para queimar. E tempo para isso.
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