O grupo da senhora e o da prefeita Rosalba se uniram nas eleições passadas, depois de serem adversários históricos, uma história que Mossoró conhece. Como a senhora imagina que o grupo vai caminhar para as eleições de 2018?
Com tranquilidade. Quando nossos grupos eram adversários, a gente deixava muito claro para a população que críticas nós tínhamos. Quando começamos a conversar com o grupo da prefeita Rosalba, isso foi feito às claras também. Através da mídia, a população tomou conhecimento e através até de consultas que fazíamos a pessoas do nosso grupo sobre opinião dessa união. Mossoró chegou a um ponto com a gestão anterior que precisava de uma forte união política em torno da cidade. Foi isso que a gente fez. Para o futuro, nós vamos, sim, caminhar, sem maiores atropelos, juntos. E não há nenhum problema para frente. Eu vou cumprir o meu papel como deputada estadual. A ex-deputada e vereadora Sandra, também, na Câmara, e Lairinho, que ocupa um cargo de secretário, na secretaria. Rosalba sabe que conta com a gente, no que diz respeito ao nosso interesse de a gestão dar certo. Nós temos partidos diferentes, mas acredito que quando formos tomar uma posição de quem apoiar para o Governo do Estado, de candidaturas que surgirão a deputado estadual, deputado federal, tudo isso será conversado. Eu acho que o que Mossoró não pode é ficar sem representação. Mossoró não pode deixar de participar e de opinar no cenário estadual.
Falar de nomes e candidaturas, o grupo de Rosalba tem o deputado federal Beto Rosado, que é natural uma candidatura à reeleição, a vereadora Sandra Rosado também tem essa possibilidade de tentar voltar à Câmara dos Deputados, tem a candidatura da senhora à reeleição, que também é natural. Esses nomes podem gerar um conflito ou eles podem conviver dentro do mesmo grupo e com os mesmos objetivos?
Eu acredito que é natural que Beto seja candidato à reeleição, que a vereadora Sandra Rosado possa ser também candidata a deputada federal, que eu possa ser a estadual e que surja um outro estadual. Não vejo nenhum problema nesse aspecto. Nós já chegamos, aqui em Mossoró, a ter quatro representantes, de pessoas intimamente ligadas à cidade, filhos ou não. Quando eu fui eleita deputada estadual a primeira vez, éramos eu, Francisco José, Ruth Ciarlini e Gilvan Carlos. Embora, o próprio Francisco José não tenha nascido na cidade, nasceu politicamente aqui. Então, não vejo nenhum problema com relação a isso. Nós teremos uma convivência de extremo respeito não só às pessoas, mas também ao que elas representam para Mossoró.
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