Conversando com a classe política potiguar com assento em
Brasília, é grande o descrédito em relação à realização da eleição
suplementar em Mossoró, apesar do pleito já ter data e regras
estabelecidas pela Justiça Eleitoral.
A justificativa da classe política seria a jurisprudência existente na
Justiça, que já suspendeu eleições suplementares, inclusive no Rio
Grande do Norte, por falta de julgamento de mérito das ações que
afastaram os prefeitos eleitos, como é o caso de Mossoró, onde a
prefeita Cláudia Regina foi cassada, os méritos de várias ações já foram
julgados no TRE-RN, mas nenhu ainda no TSE.
*
Já na área jurídica, o pensamento é outro.
Vários especialistas no assunto, ouvidos pelo Blog, acreditam, sim, na realização da eleição.
E afirmam que, tanto a prefeita afastada Cláudia Regina (DEM), quanto a
deputada estadual Larissa Rosado (PSB), poderão disputar.
Mas…”por conta e risco”, visto que as duas deverão disputar sob efeito de liminar.
Cláudia, por ter sido cassada mais de 10 vezes e estar afastada da
Prefeitura e inelegível. Uma liminar do TSE garantiria sua participação
no pleito.
Larissa, por estar inelegível e afastada do cargo, porém, mantida sob efeito de liminar do TSE.
Então, “por conta e risco” as duas poderão disputar, podendo, dependendo
do que ocorrer, substituirem as chapas 24 horas antes da eleição.
O que garantirá o que o TSE já proibiu para as eleições de outubro, mas
ainda não valem para maio: que o candidato preferencial faça a campanha
no nome dele, e um dia antes da votação, por se sentir fragilizado
judicialmente, passe a bola para um candidato ‘de vera’.
Então…
Do jeito que a coisa anda, estão candidatos hoje em Mossoró, o prefeito
interino Francisco Silveira Júnior (PSD), a deputada estadual Larissa
Rosado (PSB), e, dependendo de uma liminar, a prefeita afastada Cláudia
Regina (DEM).
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