quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Alcançando a maturidade em Cristo

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Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. [Colossenses 1.28]
Temos a tendência de pensar em Paulo como um missionário pioneiro que pregava o evangelho, plantava igrejas e estava sempre indo de um lugar a outro. Porém, ele mesmo nos diz que o propósito do seu ministério, mais do que a conversão e o discipulado, era apresentar “todo homem perfeito em Cristo”, desfrutando de um relacionamento com Cristo em adoração, amor, confiança e obediência a ele.
Como os cristãos se tornam maduros? O texto de hoje nos dá uma resposta direta: através da proclamação de Cristo. Se a maturidade cristã diz respeito à nossa maturidade no relacionamento com Cristo, então quanto mais clara a nossa visão dele, mais nos convencemos de que ele é digno da nossa confiança. J. I. Packer escreveu em seu livro O Conhecimento de Deus: “Somos cristãos pigmeus porque temos um Deus pigmeu”, ou melhor, “um Cristo pigmeu”. A verdade é que há muitas ofertas de “cristos” nos supermercados religiosos do mundo, caricaturas do Jesus autêntico. Há o Jesus acético, o Jesus palhaço de Godspell e o Jesus Cristo Superstar; o Jesus capitalista e o Jesus socialista; o Jesus empresário e o Jesus guerrilheiro urbano. Todos são imagens imperfeitas do verdadeiro Cristo, e nenhum deve ganhar nossa sincera lealdade.
Ao contrário, precisamos ver Jesus como Paulo o apresenta nos versículos 15 a 21. Esta é uma das mais sublimes passagens sobre Cristo no Novo Testamento. Jesus é retratado aqui como a imagem visível do Deus invisível, o agente e o herdeiro da criação. Ele é também o primogênito dentre os mortos, de modo que em todas as coisas deve ter a primazia. Na verdade, nele habita a plenitude de Deus, que reconciliou todas as coisas em Cristo.
Assim, Jesus Cristo tem uma dupla supremacia, como cabeça do universo e cabeça da igreja. Ele é o Senhor de ambas as criações. Quando o enxergamos assim, somos levados a nos prostrar diante dele. Precisamos deixar de lado nossas imagens de um “cristo” insignificante, franzino e pigmeu! Precisamos ficar livres de nossos “Cristos” palhaços e popstars, nossos messias políticos e revolucionários. Se é essa a imagem que temos de Cristo, não é de estranhar que nossa imaturidade persista. Se tirarmos o véu dos nossos olhos, poderemos então ver a Jesus como ele realmente é, na plenitude de sua pessoa divino-humana e de sua obra salvadora. Então daremos a ele a honra que é devida ao seu nome, e desenvolveremos um relacionamento maduro com ele.

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