Fraternidade e saúde pública
Nos países ricos 70% dos gastos em saúde pública vêm do governo e os outros 30% das famílias. No Brasil, essa conta é dividida em parte iguais. Em 2007, os brasileiros arcaram com 53% dos 270 bilhões de reais gastos em saúde, enquanto o governo foi responsável pela fatia de 47%. Na frieza dos números, o caminho aberto para a privatização da saúde. Hoje, mais de um quarto da população brasileira usa planos de saúde porque a rede pública não oferece boa assistência. Esses números devem avançar pelos próximos anos, se a economia do País permitir que mais brasileiros possam buscar atendimento na rede privada. E a massa pobre que não tem condições de acesso à rede privada, como fica? Esse é um problema grave, pois o governo não prioriza a saúde pública como deveria. Agora mesmo, a equipe econômica do Governo Federal anunciou o corte de R$ 5,4 bilhões na saúde, para ajustar a meta fiscal de 2012. Tirou recursos exatamente da área mas vital de um governo. Com pouco dinheiro, todo mundo, não tem como promover as melhorias na rede pública. Por gravidade, a assistência à população desce a último plano. Hospitais sucateados, falta de medicamentos e de médicos e o cidadão perdendo a vida por completa falta de atendimento. Esse é o debate que a Igreja Católica está propondo com a Campanha da Fraternidade 2012. O tema: “Fraternidade e Saúde Pública”, com o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”, escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), propõe que as questões relacionadas à saúde venham à tona neste momento, formando uma grande mesa de debate para alertar – e pressionar – o governo de sua responsabilidade com a vida das famílias. Quem sabe, a partir da campanha dos religiosos, os movimentos sociais resolvam fortalecer a luta para que a União comprometa 10% de seu orçamento em saúde pública.
Nos países ricos 70% dos gastos em saúde pública vêm do governo e os outros 30% das famílias. No Brasil, essa conta é dividida em parte iguais. Em 2007, os brasileiros arcaram com 53% dos 270 bilhões de reais gastos em saúde, enquanto o governo foi responsável pela fatia de 47%. Na frieza dos números, o caminho aberto para a privatização da saúde. Hoje, mais de um quarto da população brasileira usa planos de saúde porque a rede pública não oferece boa assistência. Esses números devem avançar pelos próximos anos, se a economia do País permitir que mais brasileiros possam buscar atendimento na rede privada. E a massa pobre que não tem condições de acesso à rede privada, como fica? Esse é um problema grave, pois o governo não prioriza a saúde pública como deveria. Agora mesmo, a equipe econômica do Governo Federal anunciou o corte de R$ 5,4 bilhões na saúde, para ajustar a meta fiscal de 2012. Tirou recursos exatamente da área mas vital de um governo. Com pouco dinheiro, todo mundo, não tem como promover as melhorias na rede pública. Por gravidade, a assistência à população desce a último plano. Hospitais sucateados, falta de medicamentos e de médicos e o cidadão perdendo a vida por completa falta de atendimento. Esse é o debate que a Igreja Católica está propondo com a Campanha da Fraternidade 2012. O tema: “Fraternidade e Saúde Pública”, com o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”, escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), propõe que as questões relacionadas à saúde venham à tona neste momento, formando uma grande mesa de debate para alertar – e pressionar – o governo de sua responsabilidade com a vida das famílias. Quem sabe, a partir da campanha dos religiosos, os movimentos sociais resolvam fortalecer a luta para que a União comprometa 10% de seu orçamento em saúde pública.
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