quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O QUE EU NÃO ESQUECI...



Continuação:
Com o advento da promessa feita por Lavoisier Maia Governador, tivemos um ânimo para da inicio uma nova caminhada na luta pela emancipação, as reuniões foram se fortalecendo na medida em que nós nos reuníamos fomos captando outros Baraúnenses para se engajarem nesta luta, com isso também, chamamos a atenção dos mandatários que começaram a notar o crescimento da nossa bandeira e passaram a ver o nosso esforço alcançando os objetivos que almejávamos, ficando a emancipação como bandeira partidária nos preocupou em também forma um partido político para engrossar e robustecer a luta. Neste  período estava sendo fundado o partido popular de então senador Tancredo Neves a nível nacional. E no rio grande do norte sendo fundado por Aluizio Alves. Então procurei amigos ligados a Aluizio para nos dar a oportunidade de fundarmos também o P P. No nosso distrito de Baraúna conseguindo a autorização iniciamos a luta no sentido de fundarmos o P P. feita a comissão provisória teve o inicio das filiações neste tempo a influência dos Rosados em Baraúna era algo inimaginável, tinha pela frente uma luta sem igual, primeiro tinha que enfrenta as adversidade de pessoas que estando ligadas as tetas do governo de Mossoró faziam de tudo para que não lográssemos êxito. Nesse tempo falava-se mais na abertura política do que em qualquer coisa que tivesse acontecendo no pais, faço uma citação bíblica em que Jesus cita, nem um profeta é bem visto na sua terra natal, até então não se tinha notado a minha posição  politicamente falando, eu era apenas um pintor humilde mais socialmente bem conceituado, tinha militância política desde 1968 quando seguimos a Chico Leandro na campanha do capim e o touro, que era vignt-um Rosado(touro) e Antonio Rodrigues de Carvalho,(capim).  Para nosso orgulho a primeira derrota imposta a um Rosado na história de Mossoró, Baraúna tinha uma nova esperança de ser vista como membro do então município que pertencia. Abriram-se novos horizontes e começamos a fazer filiações para fundarmos o partido popular no nosso distrito. Já tínhamos a visão que logo que se culminasse com a nossa emancipação estaríamos aptos a lançar candidatos a prefeito e vereadores. E nada acontecia de novo no que se diz respeito a emancipação. Conheci nos bastidores do  M D B. de Mossoró o deputado Manoel Mário de Oliveira muito atuante na Assembléia legislativa me orientou que procurasse as autoridades do P P.  para quem sabe procurar juntos a outros deputados o apoio necessário para aprovar o projeto de lei que tramitava na Assembléia legislativa. Neste período trabalhava fazendo e pintando carrocerias de caminhões e conveniência, vendi minha ferramenta de trabalho e fui para Brasília, precisamente no dia dois de janeiro de 1980, meu destino falar com Tancredo neves, já tinha o ingresso que era o deputado Henrique Alves e naquele momento era enviado de Manoel Zinho da farmácia para procurar o deputado,   e chegando a Brasília nesta época minha mãe morava em Brasília e aproveitando a oportunidade procurei o deputa Henrique Alves que me recebeu muito bem e me encaminhou para o senador Tancredo neves, na oportunidade meu maior interesse era levar ao fantástico em rede nacional as condições que Baraúna tinha para ser independente de Mossoró e não o era por questões políticas favoráveis  ao grupo dos rosados.  

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