O juiz José Herval Sampaio Júnior – da
33ª Zona Eleitoral – consegue a proeza de desagradar os dois lados de
uma mesma moeda. É coisa rara em Mossoró e em sua política maniqueísta e
provinciana.
Os dois esquemas do clã Rosado que bipolarizam a política paroquial mossoroense andam insatisfeitos com sua postura e sentenças.
Até aqui, Herval cassou em três decisões
– originárias das eleições do ano passado – as candidatas Larissa
Rosado (PSB), da oposição, e Cláudia Regina, da situação.
Larissa, com uma decisão. Cláudia já empilha duas.
Suspeição
Em pronunciamento na Assembleia
Legislativa, a deputada Larissa – derrotada no pleito do ano passado –
resmungou quanto aos argumentos sustentados por Herval à sua cassação.
Foi incisiva.
Em pronunciamento aparteado por outros
colegas de Casa, disse que ele teria cometido profundo equívoco ao
avaliar que suposto uso de meios de comunicação, por ela, teriam
desequilibrado disputa que na verdade terminou “premiando” Cláudia.
Com Cláudia, as estocadas em Herval são
mais contundentes. Seus advogados alegaram sua incapacidade de continuar
julgando matérias relativas ao prélio de 2012, devido hipotética falta
de imparcialidade.
Empurraram a suspeição para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Antes disso, na primeira sentença contra
Cláudia, Herval teve que conviver com desgastante despacho de outro
colega de magistratura, o juiz Pedro Cordeiro Júnior da 34ª Zona
Eleitoral, que o substituiu na 33ª Zona.
Pedro suspendeu os efeitos da peça assinada por Herval. Tudo voltou à estaca zero.
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