Para Barbosa, a resolução do CNJ foi esdrúxula
Publicação: 27 de Dezembro de 2013 às 00:00A liminar que suspendia o auxílio foi concedida pelo conselheiro Bruno Dantas, em 3 de junho. Segundo a argumentação, o auxílio-alimentação quando pago muito tempo depois, acaba sendo destinado para outros fins. O recurso estaria sendo recebido como complemento ao salário, e não para custear a alimentação dos juízes.
Na sessão que derrubou a liminar de Bruno Dantas, o presidente do CNJ e do STF, ministro Joaquim Barbosa, foi a favor à manutenção da medida que suspendia o pagamento. Barbosa, que chegou a se referir a Resolução do CNJ como “esdrúxula”, ponderou que é prerrogativa do Legislativo - e não do Judiciário - conceder aumento salarial aos membros do poder judiciário. “Criou-se uma rubrica na folha de pagamento dos tribunais por resolução administrativa”, disse. E completou: “Machado de Assis dizia que o Brasil tem a cultura da ilegalidade, disse isso há mais de 100 anos”.
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