sábado, 19 de julho de 2014

### - NADA PODEMOS FAZER, A NÃO SER ENTREGAR A DEUS AS INJUSTIÇAS SOFRIDAS, AS ANGUSTIAS SOFRIDAS, AS ESPERANÇAS QUE SE EXAURIRAM. - ### ,

Relacionamentos transformados

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Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente. [Romanos 12.2]
Paulo faz aqui um eloquente apelo a seus leitores, baseado nas misericórdias de Deus expostas por ele, conclamando-os a consagrarem seus corpos e renovarem suas mentes. Ele coloca-nos diante da alternativa inflexível enfrentada pelo povo de Deus, de todas as épocas e lugares: ou nos conformamos ao padrão deste mundo ou nos transformamos pela renovação da nossa mente, a fim de discernirmos “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (v. 2). Precisamos escolher entre o padrão do mundo e a vontade do Senhor.
Nos próximos capítulos, fica claro que a vontade de Deus diz respeito a todos os nossos relacionamentos radicalmente transformados pelo evangelho. Paulo menciona oito deles, por exemplo, cada um deve ter um conceito equilibrado de si mesmo e exercitar seus dons em benefício do Corpo de Cristo. A exortação mais desafiadora, no entanto, diz respeito a amar os nossos inimigos (v. 17-21). Com base no ensino de Jesus, Paulo afirma que não devemos pagar o mal com o mal, mas procurar fazer o que é correto. Não devemos cultivar um espírito vingativo, mas deixar a punição da maldade nas mãos de Deus.
É importante manter juntos os dois textos referentes à ira de Deus. Conforme Romanos 12.19, não devemos procurar a vingança, mas “deixar com Deus a ira”. De acordo com Romanos 13.4, a autoridade é “serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal”. Nós, seres humanos, como indivíduos, devemos amar e servir aos nossos inimigos. Não temos o direito de tomar a lei em nossas mãos e punir os ofensores. A punição do mal é prerrogativa de Deus e, no presente momento, deve ser exercida pelas cortes de justiça.

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