Apesar de parecer tudo resolvido no DEM, coligado nas chaoas proporcionais com o PMDB e demais partidos, mas sem coligar com a chapa majoritária, o partido presidido pelo senador José Agripino Maia ainda pode ter problemas a resolver.
O senador declarou ao Blog que não temia uma possível instabilidade na formação da coligação pois o assunto já era pacificado no TSE, com jurisprudência.
Em seu blog, ao repercutir as declarações de Agripino a este Blog, o ex-deputado Ney Lopes de Souza (DEM), que almejava candidatura ao Senado na chapa da governadora Rosalba Ciarlini, lembrou que “a questão central (e única) discutida na reunião da Comissão Executiva e na recente Convenção do DEM-RN foi a seguinte:
-Seria possível o DEM-RN registrar coligação com partidos como o PMDB e PSB (Henrique e Wilma) somente na chapa proporcional, sem impedir, prejudicar ou “cassar” as candidaturas majoritárias do partido ao governo (Rosalba à reeleição) e ao senado (o editor era pretendente)?
O acórdão lido em Natal pelo assessor da presidência do DEM, da lavra dos ministros do TSE Versiani e Laurita Vaz, permitia a coligação apenas na proporcional e autorizava o partido ter candidatos majoritários próprios ao governo e ao senado?
Resposta incontestável, inquestionável, meridiana, solar, transparente:
NÃO PERMITE!
VEDA TOTALMENTE”
*
O Blog consultou dois juristas da área eleitoral e os dois concluíram que a tese do ex-deputado e advogado Ney Lopes é a correta.
Um deles, inclusive, complementou a informação ao declarar que a jurisprudência citada por Agripino é anterior a mini-reforma em vigor.
Um pequeno detalhe que pode fazer a diferença.
Ou não já que o Direito, por mais direito, tem interpretações que até Deus duvida.
Mas, se prevalecer a tese de Ney e dos juristas consultados, os candidatos democratas deverão ir para a disputa sozinhos, precisando de um número irreal de votos para se reelegerem.
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O Blog consultou dois juristas da área eleitoral e os dois concluíram que a tese do ex-deputado e advogado Ney Lopes é a correta.
Um deles, inclusive, complementou a informação ao declarar que a jurisprudência citada por Agripino é anterior a mini-reforma em vigor.
Um pequeno detalhe que pode fazer a diferença.
Ou não já que o Direito, por mais direito, tem interpretações que até Deus duvida.
Mas, se prevalecer a tese de Ney e dos juristas consultados, os candidatos democratas deverão ir para a disputa sozinhos, precisando de um número irreal de votos para se reelegerem.
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