O cantor Cauby Peixoto morreu na noite deste domingo, aos 85 anos. Ele estava internado no hospital Sancta Maggiori, no bairro do Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, desde 9 de maio, por causa de uma pneumonia.
Remanescente da era de ouro da canção, Cauby se estabeleceu nos anos 1950 e se tornou o cantor mais famoso do rádio brasileiro, ocupando o trono que antes pertencera a Orlando Silva.
Foi um showman de talento único e pioneiro ao levar aos palcos o estilo teatral, com exageros vocais e faciais e o figurino purpurinado inspirado no pianista americano Liberace, como retratou o documentário Cauby – Começaria Tudo Outra Vez, lançado no ano passado.
No filme do diretor Nelson Hoineff, o cantor fala de tudo, de seu nunca assumido homossexualismo às joias de seu repertório: Conceição, Bastidores (um presente de Chico Buarque) e New York, New York.
Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1931 (ou 1934, dúvida que ele nunca fez questão de esclarecer), Cauby Peixoto é parte de uma família repleta de músicos e cantores. Primo de Ciro Monteiro e sobrinho do pianista Romualdo Peixoto, o Nonô, Cauby decide pela carreira musical em 1950, quando passa a participar de programas de calouros no rádio. Seu primeiro LP é Blue Gardênia, de 1955.
A canção-título, uma versão da música americana tema do filme Gardênia Azul, abriu as portas da fama para o cantor, que até então tinha nas casas noturnas cariocas seu principal público.
Leia mais AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário