abinete. Pede apoio para a mexida previdenciária. Sustenta que Temer, sem ambições políticas para 2018, quer deixar como parte do seu “legado” uma reforma da Previdência tão abrangente quanto possível.
O curioso, realçou um dos presentes ao jantar, é que Temer se esquece de que os congressistas não estão rasgando votos. Terão de se entender com os eleitores no ano que vem. Sobraram críticas para os dois principais auxiliares do presidente, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
“O Temer não pensa em 2018 e os membros do núcleo central do governo não têm mandato, não têm voto nem projeto eleitoral. E querem que os parlamentares se afundem junto com eles com eles”, disse outra voz que destilou acidez na residência de Kátia Abreu.
O jantar da noite passada fez lembrar os repastos que Temer oferecia à caciquia do PMDB no Palácio do Jaburu na época em que ocupava a poltrona de vice-presidente. Alguns dos protagonistas eram os mesmos: Renan, Jucá, Jáder, Sarney… Nesses encontros, os pajés do PMDB dedicavam-se a espinafrar a presidente petista. Ironizavam sua célebre inabilidade política. Hoje, cultivam o mesmo esporte. Só que o alvo passou a ser Temer, cujo traquejo político parece não funcionar no próprio quintal.
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