"Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram
chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos;
poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo
para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para
envergonhar as fortes." (1
Coríntios 1:26-27)
Sob vários aspectos, perdemos o significado da palavra
"herói". Usamos essa palavra à toa. Aqueles que conseguem atravessar
uma bola por dentro de uma trave, são heróis do esporte. Quem sabe tocar uns
acordes numa guitarra, é um herói do rock. Quem sabe fingir bem ser quem não é,
é um herói do cinema. Temos uma noção estranha de quem são nossos heróis.
Certa vez assisti a uma entrevista realizada por um
jornalista conhecido, com um ator acerca do seu último filme, que se passava
numa região politicamente complicada do mundo. Quando o jornalista perguntou ao
astro o que ele achava que se devia fazer quanto à situação política lá, o ator
respondeu: "Que interessa o que eu acho?" E aí frisou que ele era
apenas um ator. Com excessiva frequência, pensamos erradamente que os atores
são as personagens que eles interpretam. Pensamos que são heróis, quando na
verdade, são somente pessoas como nós.
Herói é quem faz algum sacrifício, algo corajoso. Há heróis
hoje em dia, claro. Vimos muitos deles em ação no 11 de setembro de 2001 e nos
dias subsequentes. Mas, com frequência os heróis de hoje em dia agem nos
bastidores e quase nunca ficamos sabendo deles.
Quando observamos os heróis da fé (aqueles em quem Deus pôs
a mão), sejam aqueles das Escrituras ou os da história recente, uma coisa se
destaca: parece que Deus sempre Se deu ao trabalho de encontrar indivíduos que
não parecessem heroicos E é essa a questão. Deus não procura por um homem
ou mulher forte em si. Em vez disso, Ele procura por alguém em cujo nome possa
revelar Sua força.
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