quinta-feira, 7 de agosto de 2014

*** - Matar, crucificar e chicotear. - ***

quinta-feira 
 
Eles foram buscar alguns homens maus entre os malandros das ruas e formaram um grupo de desordeiros. (Atos 17.5)
Jesus não enganou os seus discípulos. Por mais de uma vez, ele deixou bem claro que, por causa do evangelho, eles seriam perseguidos.
As três últimas bem-aventuranças do Sermão do Monte têm relação com a perseguição. Uma delas diz: “Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores”. A perseguição seria algo tão comum que Jesus se viu forçado a dar algumas orientações: amem os inimigos, orem pelos perseguidores (Mt 5.44) e fujam para outra cidade (Mt 10.23). Ele se dirigiu também aos perseguidores: “Vocês vão matar alguns, crucificar outros, chicotear ainda outros nas sinagogas e persegui-los de cidade em cidade. Por isso Deus castigará vocês pela morte de todas as pessoas inocentes” (Mt 23.34-35).
Era uma questão inteligível: “Se as pessoas do mundo me perseguiram, também perseguirão vocês” (Jo 15.20).
Tudo estava indo muito bem em Tessalônica. Mas as muitas conversões despertaram a inveja dos judeus e eles organizaram um grupo de desordeiros entre os malandros de rua. “Estes fizeram muita confusão na cidade e atacaram a casa de Jasão”, onde estavam hospedados Paulo e Silas (17.5). Torceram a verdade, dizendo que os missionários estavam anunciando “outro rei, chamado Jesus”, pondo em risco a estabilidade do imperador romano. Por questão de segurança, os recém-convertidos de Tessalônica “logo que anoiteceu enviaram Paulo e Silas para a cidade de Bereia” (17.10).
Esta não foi a primeira perseguição movida contra Paulo. Coisa parecida já havia acontecido em Damasco, Antioquia da Psídia, Icônio, Listra e Filipos. E voltaria a acontecer.

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