domingo, 3 de agosto de 2014

*** - Sofrer, morrer e ressuscitar. - ***

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Paulo lhes explicava e provava que o Messias precisava sofrer e que, depois de morrer, tinha de ressuscitar. (Atos 17.3)
Embora tivesse apenas dois mil habitantes, Tessalônica era a cidade mais populosa da Macedônia. Antiga província romana e agora cidade livre, Tessalônica tinha 350 anos de história e ficava 160 quilômetros distante de Filipos.
Paulo e Silas chegaram lá por volta do ano 50. Para se sustentarem e não serem pesados aos crentes que iam se convertendo, eles dividiam o tempo com algum trabalho secular e com a evangelização (1Ts 2.9). Eram os primeiros missionários biocupacionais da igreja primitiva.
Era melhor começar a evangelização entre os judeus, na sinagoga que havia na cidade. Por três sábados seguidos, Paulo falou sobre as Escrituras Sagradas mostrando por meio delas que Jesus era o Messias que havia de sofrer, morrer e ressuscitar. O discurso de Paulo não focalizou apenas a morte ou apenas a ressurreição. Os dois acontecimentos, além de entrelaçados, tinham igual importância. Talvez ele tenha lembrado aos tessalonicenses que, depois da morte de Jesus, seus discípulos, por não acreditarem na promessa da ressurreição, ficaram esmagados e desalentados com a brutalidade e a contradição da cruz. Porém, por causa do túmulo vazio e das muitas aparições de Jesus no período de quarenta dias, a empolgação voltou a tomar conta dos discípulos.
O resultado foi enorme: “um grande número de não judeus convertidos ao judaísmo e muitas senhoras da alta sociedade” vieram a crer e a se juntar ao pequeno grupo daqueles que haviam se convertido primeiro (17.4).
Esses crentes de Tessalônica eram de tal qualidade que “se tornaram um exemplo para todos os cristãos das províncias da Macedônia e Acaia” (1Ts 1.7).

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