domingo, 25 de outubro de 2015

Legado

Prefeito se mantém no “salto” e segue copiando Luís XV

Governante 'afrouxa' medida, contudo não admite que errou em relação aos taxistas intermunicipais
A Prefeitura de Mossoró, sem alardes, começou a flexibilizar a fiscalização aos táxis e alternativos intermunicipais.
Fecha os olhos às próprias medidas que estabeleceu, através de decreto, restringindo a circulação desses veículos na cidade.
Por quê?
Simples.
Percebeu que a decisão arrogante, regada a muita estupidez, não deu repercussão positiva no comércio, no transporte coletivo e na própria imagem do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Nem poderia.
Luís, sobre saltos, deixou a bancarrota para o sucessor (Foto: reprodução)
Seu decreto é um monumento à imbecilidade e à falta de humildade.
Para não atestar a própria estupidez, o que tem sido corriqueiro, determinou que a fiscalização “afrouxe” seu trabalho. Revogar o decreto não pegaria bem ao dono do poder.
Tudo poderia ser mais fácil, se o prefeito descesse do salto “Luis XV”. Mas não. Ele quer ser como o monarca francês, que no século XVII não suportou ser mais um e inventou o salto alto para ficar acima dos súditos – além de 1,60 metro de sua altura original.
Bastaria ser o prefeito da interinidade, que buscava o diálogo, promovia o debate salutar e ouvia, para não passar por essas situações picarescas e submeter uma cidade inteira a tantos sobressaltos.
Ouvir
Bastaria que tivesse ouvido o empresariado, os próprios taxistas e condutores de veículos intermunicipais, os vereadores que conseguem ter opinião própria e à sociedade.
Outra vez, o prefeito promove um estrago para em seguida ter a “solução” que estava em suas mãos, lá atrás. Nem a oposição seria tão competente nessa desconstrução de imagem.
Pobre Mossoró!
Está entregue a um rapaz despreparado, patrimonialista, arrogante, ególatra e amante do nepotismo. Tudo que dizia combater.
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Um Luís fora de época: pequeno.
Caminha para deixar pro sucessor o que seu “colega” de monarquia europeia legou: a insolvência, o caos… a bancarrota.

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