Por 56 votos a
favor, 18 contra, dois nulos e dois votos em branco, Renan Calheiros
(PMDB-AL) vai comandar os trabalhos do Senado pelos próximos dois anos.
Mas terá muito a explicar: o novo
presidente do Senado foi denunciado na última semana pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF)
pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público, 2 a 12 anos de
cadeia), falsidade ideológica (1 a 5 anos de cadeia) e uso de documento
falso (2 a 6 anos de cadeia).
Renan apresentou ao Senado em 2007 – ano
em que renunciou a Presidência da Casa – notas frias e documentos
falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista da
empreiteira Mendes Júnior entregava, em dinheiro vivo, à mãe de sua
filha, a título de pensão.
Para a PGR, está provado que Renan não
tinha condições financeiras de arcar com a pensão – e que não fez, de
fato, esses pagamentos à mãe de sua filha.
Nota do Blog – Quem elegeu Renan? Os seus pares. Diga com quem andas qu
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