terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Julgamentos no TRE

Após 7 adiamentos, advogado pede convocação de substitutos


Por Ciro Marques (O Jornal de Hoje)
O Tribunal Regional Eleitoral tem quatro sessões do pleno nesta semana, contudo, depois de sete adiamentos consecutivos, ainda se tem receio que a prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), e o vice, Wellington Filho (PMDB), consigam não ter três (das dez) cassações já sofridas, julgadas.
Cláudia: nenhum julgamento (foto divulgação)
Por isso, o advogado Marcos Araújo, autor de boa parte dos processo que causaram essas condenações em primeiro grau da gestora mossoroense, fez um requerimento pedindo ao presidente do TRE, o desembargador Amílcar Maia, para que convoque os juízes substitutos da Corte e julgue os recursos.
O advogado Marcos Araújo defende os interesses da coligação encabeçada pela deputada Larissa Rosado (PSB), derrotada por Cláudia Regina no pleito do ano passado em Mossoró. E essa preocupação dele não é por acaso: no dia 7 de novembro, havia dois recursos provenientes de cassações à prefeita conclusos, o julgamento de um foi até iniciado, mas devido a pedido de vistas e falta de quorum, já se passaram sete sessões e não se tem uma decisão sobre os casos.
Um dos recursos, o que iniciou o julgamento, está com o juiz eleitoral Eduardo Guimarães. O outro está com Carlo Virgílio, que pediu vistas no julgamento do recurso de Eduardo e ainda não levou o dele para a pauta.
Na pauta da sessão de hoje (ontem), além do processo de Eduardo Guimarães, que vem sendo colocado na pauta desde então, entrou outro recurso, também de responsabilidade de Guimarães. “Está na pauta, mas não vai ser julgado hoje. Vai faltar quórum. O juiz Gustavo Smith está convocado (substituindo Verlano Medeiros) e ele tem alegado suspeição. Com a suspeição também do (desembargador) João Rebouças, falta quórum”, antecipou Araújo.
É importante lembrar que, apesar de ter sido cassada 10 vezes no primeiro grau da Justiça Eleitoral, Cláudia Regina e Wellington Filho seguem nos respectivos cargos porque o entendimento do TRE é de que, apenas a Justiça de segundo grau, tem o poder de determinar afastamentos dos políticos ou marcar novas eleições.
Sendo assim, só quando um dos recursos que já chegaram à Corte, for julgado e, se a cassação for confirmada, é que a prefeita e o vice poderão ser afastados.
Nota do Blog - Na sessão de ontem, novamente houve adiamento de julgamento de qualquer recurso. Portanto, a oitava sessão consecutiva sem um veredicto do TRE.

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