terça-feira, 25 de novembro de 2014

### - Com convicção. - ###

terça-feira

*** - Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. (Sl 139.14.). - ***
Podemos fazer uma declaração de fé por força da herança religiosa herdada na infância, por força da cultura, por força do hábito, por força da conveniência. Mas há uma grande distância entre a declaração de fé feita da boca para fora e a declaração de fé feita com convicção. A primeira não tem valor algum. A segunda é simplesmente maravilhosa.
Depois de declarar a Deus que as suas obras são maravilhosas, o salmista faz questão de acrescentar: “Digo isso com convicção” (Sl 139.14). Ele está se eximindo de qualquer papagaiada, de qualquer vã repetição, de qualquer formalidade, de qualquer fingimento. Em outras palavras, o salmista está dizendo: “Eu sei disso muito bem”. Está assinando embaixo do que declarou.
Na ausência de convicção quanto à ressurreição de Jesus, Tomé garantiu: “Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei” (Jo 20.25). Ao ver o Senhor ressuscitado, uma semana depois, o mesmo Tomé, então cheio de convicção, apenas balbuciou: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28).
A convicção gera confissões de fé notáveis. Em meio ao seu intenso e inexplicável sofrimento, o patriarca Jó declarou: “Eu sei que o meu redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). Em meio às perseguições que lhe moviam, Paulo também confessou: “Sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia” (2Tm 1.12). A convicção gera também comportamentos admiráveis, como o de Abraão quando se dispôs a sacrificar o próprio filho na certeza de que Deus providenciaria a tempo o cordeiro para o holocausto (Gn 22.1-19).

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