Impeachment vai ao plenário
Por Josias de Souza
*** - Decididos a formalizar um pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, os líderes do PSDB no Congresso discutem o que fazer caso o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, envie o documento à gaveta. Primeiro, exigirão que a decisão seja compartilhada com a Mesa diretora da Câmara. Como último recurso, pretendem requerer que o tema seja decidido em votação no plenário da Casa.
Líder da oposição na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) encomendou uma pesquisa à sua assessoria. Descobriu que há um precedente. “O histórico revela que, em dois pedidos de impeachment formulados contra o presidente Fernando Henrique e indeferidos pelo então presidente da Câmara, Michel Temer, houve recursos. E o Temer submeteu um desses recursos ao plenário. A votação manteve o arquivamento.”
Hoje, Temer é vice-presidente de Dilma e considera a hipótese de um pedido de impeachment “impensável”. Correligionário de Temer, Eduardo Cunha não chega a usar o mesmo termo categórico. Mas afirma que, por ora, não vê motivação para a abertura do processo.
“Essa não é uma decisão monocrática (individual) do presidente da Câmara”, diz Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado. “A Mesa diretoria tem que ser ouvida. E o plenário, que é soberano, terá de se pronunciar.” Conforme já noticiado aqui, os líderes do PSDB na Câmara e no Senado planejam protocolar o pedido de impeachment em maio. - ***
*** - Decididos a formalizar um pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, os líderes do PSDB no Congresso discutem o que fazer caso o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, envie o documento à gaveta. Primeiro, exigirão que a decisão seja compartilhada com a Mesa diretora da Câmara. Como último recurso, pretendem requerer que o tema seja decidido em votação no plenário da Casa.
Líder da oposição na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) encomendou uma pesquisa à sua assessoria. Descobriu que há um precedente. “O histórico revela que, em dois pedidos de impeachment formulados contra o presidente Fernando Henrique e indeferidos pelo então presidente da Câmara, Michel Temer, houve recursos. E o Temer submeteu um desses recursos ao plenário. A votação manteve o arquivamento.”
Hoje, Temer é vice-presidente de Dilma e considera a hipótese de um pedido de impeachment “impensável”. Correligionário de Temer, Eduardo Cunha não chega a usar o mesmo termo categórico. Mas afirma que, por ora, não vê motivação para a abertura do processo.
“Essa não é uma decisão monocrática (individual) do presidente da Câmara”, diz Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado. “A Mesa diretoria tem que ser ouvida. E o plenário, que é soberano, terá de se pronunciar.” Conforme já noticiado aqui, os líderes do PSDB na Câmara e no Senado planejam protocolar o pedido de impeachment em maio. - ***
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