Rogério diz que PT usa a educação para disseminar ideologia
A crise no sistema de ensino brasileiro foi levada para a tribuna da Câmara pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN). Em pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados, o parlamentar norte-rio-grandense afirmou que o governo do Partido dos Trabalhadores e da presidente Dilma Rousseff utiliza a Educação do país para propagar a própria ideologia da legenda. “O PT vê o ensino como mero meio de propagar a ideologia do partido e não como o meio, por excelência, de qualificar os brasileiros. Precisamos de uma Educação livre, sem doutrinação, que promova a autonomia das pessoas, desenvolva talentos e qualifique profissionalmente os jovens”, disse o tucano. “Após 13 anos de poder, o do PT não fez avançar a educação. O mesmo governo que promete Pátria Educadora é o que corta investimentos e destrói programas como o Fies e o Pronatec”, completou. Rogério lembrou ainda que as universidades e os institutos federais de tecnologia também estão sofrendo com os cortes financeiros realizados pelo Planalto. “O governo não consegue sequer manter, com dignidade, a sua rede de educação. Isto tudo por falta de planejamento e pela destruição dos fundamentos econômicos, o que está levando o país à quase falência”, disse o parlamentar do PSDB.
Ele defende que seja feita, “uma profunda reforma da Educação, pactuada pela sociedade e em prol do desenvolvimento do país. Educação é tema vital e não pode ser tratada meramente como peça de marketing político como faz o governo do PT”. Para o parlamentar, ao invés de enfrentar os problemas no sistema educacional, a presidente Dilma Rousseff prefere “cortar programas, suprimir direitos dos estudantes e penalizar financeiramente a Educação. Faz isto para não cortar na carne, para não diminuir cargos comissionados e suprimir parte dos seus 40 ministérios. Não economiza sua gastança e sufoca programas e setores sociais responsáveis por atender diretamente a população.”
“Infelizmente, a Educação está pagando parte do ajuste financeiro e não terá como horizonte a sua melhoria, já que conserva problemas estruturais que dificilmente serão enfrentados pelo governo federal. A tarefa de transformar, de fato, o ensino brasileiro não é de um governante ou partido. A tarefa é gigante e deve contar com credibilidade popular dos líderes e força suficiente para reunir os interessados e pactuar mudanças, correções e aprimoramentos. Certamente, não será um governo combalido e sem credibilidade que dará conta do recado”, finalizou o deputado.
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