Eleitor
Em meio a tudo isso, nenhuma das duas pode esquecer: o eleitor não é bobo, têm cada vez mais acesso a informação e pode desmentir possíveis escorregadelas na hora dos discursos. As duas campanhas vão precisar de grupos de monotiramento das redes sociais e principalmente de medição da temperatura desses grupos. Um twitaço pode por tudo a perder, caso seja bem encaixado.
Ofensas
Um exemplo: se a oposição permitir que seus partidários ofendam aos mossoroenses adotivos isso pode virar uma reação em cadeia de pessoas que fizeram e fazem muito por Mossoró e não nasceram aqui. Um exemplo: eu sou filho de Mossoró, mas meus pais, não. Sinto-me atingido pela campanha xenofóbica contra quem não é daqui. Considero racismo e falta de proposta. A maioria do eleitorado pode pensar do mesmo jeito. Por isso, esse tipo de discurso pode se tornar perigoso e gerar grandes reações em cadeia. Coisa triste.
Camarão
Diante de todas as evidências de que o PT nacional vai mesmo rifar o nome do reitor Josivan Barbosa como candidato a prefeito, ontem já começava uma verdadeira campanha do partido contra o PSB. Os principais defensores da candidatura de Josivan só falavam em voto camarão, aquele em que se arranca a cabeça e se aproveita o resto.
Explicando
O voto camarão seria uma reação de protesto dos petistas contra a suposta ingerência do PSB local na escolha do diretório municipal petista. Assim, não votariam na cabeça de chapa do PSB e, de quebra, votariam apenas nos candidatos petistas a vereador.
História
Caso a ameaça se concretize, a história vai se repetir, agora contra o grupo rosadista. Em 1982, rejeitando acordo do então senador José Agripino na sua campanha para o Governo, o então deputado federal Vingt Rosado Maia criou o voto-camarão, em que os seus correligionários boicotariam Agripino na cabeça de chapa, em sua campanha para o Governo do Estado, votando apenas nos demais candidatos. Hoje, o seu grupo pode ser vítima da mesma artimanha política. Coisas da roda da vida.
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