domingo, 28 de outubro de 2012

O QUE EU NÃO ESQUECI...



Iniciadas as reuniões de calçada que criei para chamar a atenção dos governos do estado e do município de Mossoró o então prefeito João Nilton da escócia que vinha preparando o nosso distrito de Baraúna para o fim de sua emancipação que era na época o maior sonho dos Baraúnenses, emancipação política e saneamento d’água no nosso distrito. Juntou-se  muitos Baraúnenses que levavam a sério a nossa emancipação e engajados na luta que tivera inicio na minha calçada, o trabalho que fazíamos com os nossos companheiros começará a dá os resultados que esperávamos os rosados começaram a perceber que se não tomassem alguma providência teriam resultados negativos na próxima eleição, começamos com muitas dificuldades  não tínhamos transporte para irmos as comunidades rurais e encaramos muitas vezes eu e o amigo Luiz da hora saudosa memória, as viagens de bicicletas para marcarmos reuniões e convidar o povo a participar das mesmas, muitos ainda tinham medo que o braço da ditadura ainda nos alcançasse e poucos vinham participar, no inicio cheguei a pensar que não alcançaríamos o nosso objetivos, mais via no fundo do túnel uma esperança que era Tancredo neves presidente do meu partido o p p. Fundado por Aluizio Alves, ex governador do RN. O maior homem público do nosso estado tido como feiticeiro pela bravura com que desbravou o interior do nosso estado, isso seria o caminho para que nós chegássemos ao nosso objetivo que era a nossa emancipação, no passado o governador Aluizio Alves tinha emancipado Baraúna que fora posteriormente derrubada pela uma ação vinda dos que não aceitavam Baraúna independente de Mossoró , mesmo assim o desejo dos Baraúnenses não desanimou e continuamos a luta que viria se consolidar anos depois, trabalhava como pintor era uma figura muito simples mais trazia na minha alma o desejo de ficar independente de Mossoró que nos tratava como se forcemos a escoria do mundo. Em meio a essa luta começamos a perceber  que podíamos fazer algo por Baraúna e passamos a denunciar os descasos dos administradores de Mossoró em relação ao nosso distrito. E começamos ir a radio difusora de Mossoró que tinha o programa  J Belmont e Belmont abriu para mim as portas da radio que serviu muito para que nós pudéssemos leva mais longe o nosso desejo amancipatório. Abriu-se um novo horizonte e deste momento em diante a nossa luta começou a ganhar a atenção e o respeito da imprensa de Mossoró e veio o jornal gazeta do oeste que começou a nos dá suporte para que a nossa luta tivesse realmente o respaldo do povo que daí endiante começou a perceber que nossa luta tinha razões pra acontecer...    

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