Postado às 08h07
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Deu em Josias de Souza:
A Força Sindical, segunda maior central de trabalhadores do país, decidiu levar ao freezer suas relações com Dilma Rousseff. Em notícia veiculada na sua página na internet, a entidade anota que será “mais dura com o governo.” Em entrevista, o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, foi mais incisivo: “Nossa lua de mel acabou. Durou dois anos, mas acabou. Chega de Dilma.”
A Força reuniu sua Executiva nesta sexta. Em nota, queixou-se da falta de diálogo. “Causa-nos estranheza que um governo eleito democraticamente se recuse terminantemente a dialogar com os representantes da classe trabalhadora”, diz o texto a certa altura.
“Lamentamos a falta de diálogo e interlocução por parte do Palácio do Planalto, que tem se curvado para alguns setores financeiros e virado as costas e até em alguns momentos usado as Forças Armadas contra atos da classe trabalhadora”, anota o documento no último parágrafo.
Supremo paradoxo: Paulinho, o presidente da Força Sindical, é deputado federal pelo PDT. Pouca gente notou, mas responde pelo Ministério do Trabalho Brizola Neto, do mesmo partido. Parlamentares da legenda já ignoravam o ministro. Agora, a central aparelhada pelo PDT compra briga com a chefe dele. Nesse ritmo, Dilma vai acabar se perguntando: que vantagem Maria leva?
A Força Sindical, segunda maior central de trabalhadores do país, decidiu levar ao freezer suas relações com Dilma Rousseff. Em notícia veiculada na sua página na internet, a entidade anota que será “mais dura com o governo.” Em entrevista, o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, foi mais incisivo: “Nossa lua de mel acabou. Durou dois anos, mas acabou. Chega de Dilma.”
A Força reuniu sua Executiva nesta sexta. Em nota, queixou-se da falta de diálogo. “Causa-nos estranheza que um governo eleito democraticamente se recuse terminantemente a dialogar com os representantes da classe trabalhadora”, diz o texto a certa altura.
“Lamentamos a falta de diálogo e interlocução por parte do Palácio do Planalto, que tem se curvado para alguns setores financeiros e virado as costas e até em alguns momentos usado as Forças Armadas contra atos da classe trabalhadora”, anota o documento no último parágrafo.
Supremo paradoxo: Paulinho, o presidente da Força Sindical, é deputado federal pelo PDT. Pouca gente notou, mas responde pelo Ministério do Trabalho Brizola Neto, do mesmo partido. Parlamentares da legenda já ignoravam o ministro. Agora, a central aparelhada pelo PDT compra briga com a chefe dele. Nesse ritmo, Dilma vai acabar se perguntando: que vantagem Maria leva?
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