“O que não é eterno é eternamente inútil”. (C. S. Lewis)
Foto: pixabay.com

Sempre quis saber o por quê desta insatisfação toda. Pensava que, ao conseguir o que queria, seria completa.
Quero estudar? Entro numa faculdade. Lá, quero logo sair e fazer uma pós. Mestrado. Doutorado. Emagrecer? Emagreci. Que tal mais um quilinho só? Quero ter alguém? Sem titubear, invisto num namoro. Logo, quero casar. Casada, quero filhos. Com os filhos, quero uma casa maior. Consegui? Que tal trocar o carro? O emprego? Fazer um plano de previdência privada? Ou investir o dinheiro?
Quanto tempo demorará até entender que a nossa satisfação não se encontra nesta Terra, neste plano?
A Palavra diz que Deus colocou ‘a eternidade no coração do homem’ (Ec 3:11b). Deus implantou em nós o Eterno. E este vazio – que é eterno – não é preenchido com coisas deste mundo – tão efêmero. É preenchido com algo do alto. Dos céus. Jesus!
De nada adianta conquistarmos tudo o que queremos, se o nosso coração não estiver satisfeito no Senhor. Seremos eternos descontentes.
Com Jesus, ainda que não conquistemos tudo que sonhamos, somos completos com os sonhos dEle em nós. O inverso não é verdade. Títulos não nos preencherão. Ou o melhor emprego, tampouco marido, filhos e estabilidade.
Os sonhos são algo de Deus para nós. Ter objetivos traçados, atingíveis, alcançáveis é o que nos move. São eles que nos movem, e José, o sonhador, tornou-se governador do Egito porque sonhou (Gênesis 37.1; 39-41).
Sim, princípio simples, mas que fazemos questão de não lembrar-nos.Vale a pena sonhar. Planejar. Desde que o Dono da eternidade já tenha sido o alvo alcançado.
:: Daniele Araruna [Do Olhar ao Altar]