### - Pecado e juízo. - ###
*** - Contudo, os seus compatriotas dizem: “O caminho do Senhor não é justo”. Mas é o caminho deles que não é justo. [Ezequiel 33.17]. - ***A leitura contínua e ininterrupta dos capítulos 4 a 24 de Ezequiel não deixa dúvida de que o tema principal deste trecho diz respeito ao pecado e ao juízo divino, ou seja, de um lado, uma exposição do pecado de Israel e, de outro, a legitimidade do juízo de Deus. Além disso, os pecados expostos por Ezequiel são claras violações aos Dez Mandamentos.
Primeiramente, o povo de Deus não estava amando a Deus com inteireza de coração. Ao contrário, quando Ezequiel teve uma visão de Jerusalém, ficou horrorizado com as imagens idólatras que encontrou, inclusive dentro do próprio templo, chamando-as de “práticas ímpias e repugnantes” (6.11). Homens e mulheres, sacerdotes e leigos, estavam profanando a
Em segundo lugar, o povo de Deus não estava amando o seu próximo. Eles haviam “enchido a
Como a palavra ídolos representa o clímax do pecado contra Deus e sangue, o clímax do pecado contra o nosso próximo, é difícil imaginar uma situação pior do que a combinação de ambos. Esta foi a acusação de Ezequiel: “Vocês comem carne com sangue, voltam-se para os seus ídolos e derramam sangue” (33.25; veja também 36.18). Esse foi o registro da rebeldia de Israel. Não admira que eles tenham levado Javé e sua glória para longe do santuário (8.6).
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